A conduta para quem exerce um cargo público , pois maneja dinheiro dos contribuintes , deve ser orientada por muito sentido de responsabilidade e ponderação nas suas decisões. Goza de uma posição de poder e influência enorme.
Entre muitas , uma delas é não favorecer um filho, a esposa , o seu pai ou mãe, um irmão, cunhado ou outra família.
Se porventura pode ter influência na decisão de alguém de família, devo-o comunicar às autoridades competentes e pedir escusa nessa decisão. Deve abster-se de opinar , influenciar a favor ou contra, possível ajuda de qualquer tipo : emprego, subsídio, contrato, etc.
Assim deve ser uma dessas regras de conduta, muitas vezes as pessoas de família saem prejudicadas , mas não pode haver dúvidas que se foi favorecido por laços familiares ou por serem muito próximos.
Porém a tendência na politica portuguesa é exactamente a contrária : colocar cônjuges e raízes caules e folhas . A árvore fica completa com a família toda.
É humano querer-se o melhor para a família mas altamente reprovável em termos públicos.
Entregam-se empresas públicas a colegas do liceu e aos seus correligionários de partido. Por outro lado parecem uma placa giratória saindo do governo para as empresas com quem o Estado tinha contratos e interesses públicos e vice-versa.
Há inúmeros casos que me abstenho que citar , mas quem anda atento à vida política sabe muito bem do que falo.
Os escolhidos ,são os medíocres, ineptos, que são a maioria , a sua falta de mérito para desempenhar um cargo para o qual foram escolhidos. A corrupção , o nepotismo o amiguismo vencem.
A honestidade, excelência, mérito são piadas para esta gentalha e ralé.
Infelizmente a vida pública , tirando raras excepções é dominada por este peixe miúdo, sucatas, detritos, lixo.
É pena! "Eles" funcionam como se tudo fosse normal, mas pode ser que um dia "o normal" passe " a anormal". Já faltou mais...
JJ