06/05/2013

Paulo Portas

Paulo Portas no que toca ,à ideia que está subjacente para rejeitar uma contribuição adicional sobre os pensionistas, tem razão. Porém tem que ver que há imensas pensões que são auferidas , para além dos descontos feitos , isso está mal. É preciso corrigir  essas anomalias para não distorcer o sistema de equidade e de esforço de todos.

Não se pode aceitar que o que está para trás está feito e nada pode ser alterado. Infelizmente o que está para trás a nível de gestão dos vários governos , faz com que estejamos a pagar um preço elevadíssimo. Não acho que seja argumento neste tempo de austeridade. e deve ser tido em conta neste momento politico , procurar distribuir o esforço por todos de forma a suavizar os cortes. Rever pensões dos futuros pensionistas e mas também dos actuais pensionistas que auferem pensão acima dos descontos feitos.

Deste modo tem que haver vontade politica e respeito por quem ainda não se reformou e está perto de o conseguir ( + 55 anos) que tem um aumento de idade da reforma e uma penalização da reforma . Não é correcto e sensato.

Paulo Portas aquando da TSU fez vincar que se tinha que diferenciar os públicos , dos privados e deu a trapalhada que toda a gente sabe com subsídios e afins. Em vez de retirar um salário em forma de subsidio a todos os funcionários só tirou aos públicos e como se sabe foi chumbado no TC.

É um mito pensar-se que os funcionários públicos têm mais regalias do que os privados. Em alguns casos nos tempos que correm é exatamente ao contrário.

JJ