23/02/2013

Forma original de protesto

Uma ideia original de protestar contra as regras que penalizam os contribuintes que não peçam facturas. No fundo uma maneira nova de queixa e de incomodar o governo e alguns membros do governo.

Os cidadãos e contribuintes portugueses pedem facturas em nome de Pedro Passos Coelho (PPC)e de alguns ministros : Miguel Relvas , Vítor Gaspar, etc.

Esta ideia do movimento Revolução Branca , no fundo, é uma desobediência civil  . O desconto que os portugueses têm nas facturas é irrisória : 5% do valor do IVA , até o montante máximo de 250€ .

Quando as facturas não excedem 1000€ não tem que se colocar o nome , mas simplesmente o número contribuinte. Desta forma sui generis , muitos portugueses pedem facturas em nome de Pedro Passos Coelho e ministros.

Esta maneira irónica não passará de um protesto. O sistema fiscal detecta automaticamente se um contribuinte gasta mais do que ganha , obriga a uma inspecção. Porém basta comprovar que PPC não pode comer no mesmo dia e à mesma hora em vários restaurantes ao mesmo tempo. Deste modo fica-se por uma maneira original e divertida de protestar.

Por outro lado, querem pôr os cidadãos a  fazer controlo fiscal . Se o querem fazer deveriam pagar melhor , isto é, dar um benefício fiscal muito superior e que valesse a pena.

Por fim , este é também porventura um protesto contra o controlo enorme sobre as nossas vidas privadas que estas medidas permitem: o Estado sabe exactamente onde almocei, jantei, quanto gastei na farmácia e se fui ao cinema,onde fui de férias, um verdadeiro big brother.

Já aqui sugeri que poderíamos protestar com imaginação e de uma forma simples e com poucos custos para os cidadãos. Não abastecer em postos da GALP , contra o preço do combustível , não andar nas SCUT`s contra as portagens , não ver RTP ou ouvir RDP , contra o mau serviço que dão aos cidadãos e pagamos taxa de audiovisual, etc.

Procurar de uma maneira engenhosa consumir menos deste modo , fazendo com que o governo tenha menos receitas dos impostos e seja obrigado a inflectir algumas politicas seguidas.

JJ