Valdemar F. Ribeiro |
Nas sociedades humanas
de
ditaduras políticas/administrativas ,
aquelas pessoas que querem
trabalhar com mais qualidade e
evoluir atrapalham muitas
vezes aqueles
que burocraticamente estão
instalados nos cargos
administrativos e políticos e
não querem ser
incomodados .
Os burocratas administrativos
e políticos , em todos os
países , procuram
usar todos os
meios para obstruir
aqueles que acreditam
num trabalho com mais qualidade e eficiência
e
estes burocratas gostam de “criar
dificuldades para venderem facilidades” .
A burocracia
muitas vezes impede
um desenvolvimento mais acelerado e sustentado dos países
pois dificulta o
caminhar dos cidadãos
mais empreendedores e inovadores .
Nas
sociedades denominadas democráticas , muitos
afirmam que os
governos democráticos representam
o povo e
a maioria relativa
do povo é quem elege
esses governos .
Em países democráticos
com avanços reais sociais
, e
são poucos ,
é provável que
os governos eleitos
pela maioria populacional possam desempenhar
uma função real dinamizadora .
Isto porque nestes
países já há
uma maioria populacional atenta
e com um alto
grau de consciência
social , económica
e ecológica que
delegam poderes de representação àqueles que mostram
ter as melhores
aptidões para estes
cargos administrativos .
Mas o que
dizer daquelas sociedades humanas aonde
esse desenvolvimento social global
ainda está emperrado
?
Nas sociedades ditas
democráticas , o povo
é um grupo
de indivíduos que
através de organizações elegem
algumas pessoas que passam
a ser privilegiados
com poderes de
representação e que , em
nome da maioria desse
povo , agem e
ordenam .
Apesar desta maioria
ter eleito um
governo que a
representa não se
pode afirmar que
esta maioria , este
grupo
, represente um
pensamento avançado .
Aceita-se a tal
democracia pois o
caminho parece ser este
e espera-se que a
tal maioria que
elege seus governantes
administrativos alcance
um grau
de desenvolvimento elevado mas enquanto
isso não acontece
há um delimitador
grande no avançar
do pensamento inovador colectivo destas sociedades .
Há aqui uma “DITADURA
DA MAIORIA”.
A grande vantagem
das ditas democracias
, mesmo que
estas ainda estejam
a dar os
primeiros passos ,
é que elas
permitem um andar individual , físico
e mental ,
mais livre de
âncoras e peias .
Em todos os
tipos de sociedades com ou
sem ditaduras administrativas , numas mais noutras
menos , o
libertar a mente
é possível pois
o penso
e posso pensar
pertence a cada individuo desde
que seja um
ser mental normal .
Depende do próprio
individuo querer ou
não construir em
si um equilíbrio
mental , em
seu interior psíquico , afectando desse modo
realmente , com seu
próprio exemplo e não
apenas de forma teórica , a
sociedade ao redor
, o colectivo familiar ou não ao qual pertence ,
Existem indivíduos e grupos humanos
no planeta que
têm uma vida
social , económica e
ecológica equilibrada e
um viver tranquilo
e não infeliz e
são referência para
uma consciência humana desenvolvida mesmo
que alguns desses grupos
humanos não sejam tecnologicamente sofisticados .
As novas tecnologias não são fundamentais
para
um viver mental equilibrado e
inteligente pois elas são apenas
ferramentas , tais
como as linguagens ,
que podem ajudar no
aprofundamento da inteligência humana global
e universal .
Algumas sociedades
humanas podem considerar-se no
bom caminho no desenvolvimento das
consciências individuais e colectivas
e tanto é
verdade isso que
, por exemplo
, as mulheres
ocidentais , as africanas e as orientais cada
vez mais se
libertam do jugo
masculino e o
espírito feminino sensível
e intuitivo desabrocha
agora com mais
intensidade no planeta trazendo alguma esperança .