Pedro Passos Coelho na sua mensagem de Natal falou insistentemente em confiança principalmente com as instituições internacionais , vulgo troika . Porém, a confiança dos portugueses no seu governo já tiveram melhores dias.
Pediu continuados esforços e vincou de novo , o processo de reformas das estruturas e funções do Estado. Desta vez não falou de refundação do Estado e garantiu que todos serão chamados a participar no esforço e todos beneficiarão das oportunidades.
Já há muito tempo que digo que a politica não se compadece com partidarismo e que a politica actual é o "momento" . Passos Coelho falou no momento , mas o momento é não ignorar o que se está a passar. Mais austeridade não será bem-vinda e Passos Coelho tem contado com a permissividade e bonomia dos portugueses, mas tem que perceber que o limite já foi atingido há muito tempo. o ano de 2012 foi o horribilia anno , mas 2013 será finnis .
Pedro Passos Coelho não pode ignorar ou fazer de conta com um encolher de ombros numa politica «custe o que custar» , neste momento de grandes dificuldades para os portugueses desempregados, sem apoios sociais , que foram obrigados a emigrar , os portugueses que todos os dias fazem contas à vida.
Pedro Passos Coelho fez um discurso pela positiva mas para um país que não é com certeza Portugal , provavelmente o Portugal da troika que não é o verdadeiro Portugal dos portugueses
A governação deixa marcas , Pedro Passos Coelho está com ar cansado , mais velho e com menos cabelo. A governação deixa mossa e este ano de 2013 é o ano do tudo ou nada .
Para já Cavaco Silva não pediu a fiscalização preventiva do OE 2013 , é uma meia vitória para o governo de Passos Coelho. Agora vai promulgar o OE até ao fim do ano e depois logo se vê.
Cavaco Silva promulga o OE 2013
e, pode enviá-lo seguidamente para o TC para fiscalização sucessiva.
JJ