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| Pedro Liverpool |
Há uns poucos fins de semana atrás, assisti a dois filmes Portugueses, no Festival Internacional de Leeds. Houve outros mas eu consegui assistir ao “Meu querido Mês de Agosto” e “Tabu”.
O segundo filme, e’ mais
bem produzido, num excelente preto e branco, onde as cenas rodadas em
Moçambique, soa cenas de puro mudo. Uma
vez mais, a música explode, dando muita cor ao filme. Desta vez, a m+usica era
mais,paixão Italiana.
Uma coisa era comum aos
dois:
Uma certa nostalgia e
tristeza de alguns personagens, perante obstáculos na vida. E a presença da
Igreja e religião, na vida dessas pessoas. Haverá alguma relação?
Eu sei que, as
estatísticas dizem que Portugal é 80 ou 90% católico. Mas a religião, não tem
que controlar todos os gestos e
pensamentos dos crentes.A Escócia e a Republica da Irlanda, são também fortemente católicos. Também nestes territórios, exploram o sentimento de culpa das pessoas, desde tenra idade. Só difere numa coisa: há outras religiões igualmente representadas, o que permite pluralidade e diversidade de ideias ( como oposto a cegueira e obsessão).
Se é verdade que as pessoas precisam de linhas orientadoras e valores morais,pelo outro lado não se pode construir caracter, baseado num complexo de culpa. Isso, tolhe a mente e o espírito. A força de uma pessoa, de uma sociedade, está na capacidade de fazer, não na de intimidar e de castrar.

