Pedro Passos Coelho assegurou hoje que o seu Governo está empenhado em salvar o Estado Social. Esperemos que sim!
Uma das formas de o fazer seria começar por as pensões serem de acordo com os descontos feitos , indo à raiz do problema . Para isso seria importante haver uma comissão que passasse a pente fino cada cidadão com reforma e analisasse os descontos feitos.
Mas não o vai fazer mexeria com muita gente privilegiada.
Eu sei muito bem que há muita e muita gente que nunca fez descontos e tem uma reforma social mínima . Nesse caso o estado tem sido generoso e pratica o bem-comum.
Há tempos, falei com alguém do governo e esse número anda à volta de um milhão de pessoas. É um esforço enorme mas compreende-se.
Porém muitos , faziam o máximo de descontos nos últimos anos e daí beneficiam de uma pensão muito maior do que deveria ser. Faziam descontos de um vencimento baixo e nos últimos anos faziam descontos de um vencimento muito alto. Está mal, as suas pensões estão inflacionadas..
Depois há pensões altas , não pelos descontos feitos mas por cargos exercidos. Tem que se acabar com esse ultraje, assim como subvenções vitalícias .
De acordo com Pedro Passos Coelho, a crítica deve ir para aqueles que foram acumulando privilégios e nunca acreditaram que na hora de fazer as contas também tivessem de contribuir para o resultado que o país inteiro precisa alcançar. Estou para ver...
Até agora tem exigido da classe média e nada da classe alta e classe rica. Pessoas que sempre fizeram descontos para terem uma pensão digna e que estão próximas da reforma ( + 55 anos) deve haver uma clausula de salvaguarda para não serem muito prejudicados.
25/11/2012
Pedro Passos Coelho e o Estado Social
Pedro Passos Coelho diz confiar na inteligência dos portugueses e que não tem receio da falta de popularidade. Desculpe meu caro, mas se não tivesse medo não reforçava a sua segurança e fugia de contactar com os cidadãos.