21/11/2012

Função Pública

FMI diz que Portugal terá de racionalizar mais os salários e o emprego na Função Pública, e as pensões e as prestações sociais.
 
A despesa orçamental, particularmente em salários com funcionários públicos e prestações sociais, aumentaram durante muitos anos, com uma fraca ligação aos objectivos do Estado e à alocação dos recursos do orçamento. O principal foco terá de ser em racionalizar ainda mais os salários e o emprego na Função Pública assim como reformar pensões e outras prestações sociais", diz a missão.

Pronto! Aí vem mais cortes nos salários dos funcionários públicos , na sua reforma , apoio na doença , etc.
Não é preciso vir aqui o FMI para chegar a esta conclusão!

Se eu fosse governo algumas medidas que tomava:

1 .Emprego : não permitir acumulação de empregos para permitir libertar alguns lugares para quem não tem emprego. Quem acumula empregos é quem está no topo da hierarquia com mais contactos e conhecimentos.

2- Pensões : rever todas as pensões beneficiadas , isto é, um funcionário público ou privado só deveria ter direito ao montante de pensão , pelos descontos feitos , e não, por cargos exercidos ou outrem. Essa pensão só a poderia receber aos 65 anos.

3- Acabar com  todas as subvenções estatais. O Estado é pobre , deve ser uma honra desempenhar um cargo ,e não, um benefício.

4- O governo e tudo que gira à volta do governo. Redução salarial de 30% nos seus salários . reduzir ao estritamente necessário para o desempenho das suas funções . Com os diabos , o governo limita-se a cumprir as ordens dos nossos credores! Menos carros, menos gastos com gasolina , menos cartões de crédito , menos assessores, menos tudo.

5- Depois destes exemplos e de pôr em prática estas politicas , reformar as pensões mas com um período de transição para quem tem  55 anos ou mais poder usufruir de uma fim de vida digno. Rever os salários para quem chega agora à função pública mas haver uma período de transição para quem tem 55 anos ou mais.

6- Propor aos funcionários públicos rescisões amigáveis , de modo, a funcionários com mais de 55 anos possam usufruir de uma pré-reforma como nas grandes empresas e bancos e mais tarde de uma reforma digna tendo em conta os descontos feitos ao longa da sua vida contributiva.

7- Como forma de libertar o Estado de pessoal : funcionário com 40,5 anos de descontos poder-se-ia reformar com a pensão completa. Aplicar também esta medida aos privados.

8- Utilizar fundos estruturais europeus para implementação da proposta 6 e 7.

9- Se não tomarem medidas deste tipo que suavize a transição para um novo modelo de Estado , haverá explosão social e Portugal tornar-se-á um barril de pólvora.

10- É necessário uma cláusula de salvaguarda para todos os trabalhadores que têm mais de 55 anos , de outro modo , é um ultraje e um roubo sem mais nem menos.

JJ