08/10/2012

Poucos se safam

Poucos se safam e os que se safam são ostracizados. Começo a pensar que há muito pouca gente em cargos públicos que tenha uma postura edificante e não se "governe" e olhe pela sua "vidinha". É grave e preocupante.
Este desabafo vem a propósito de uma noticia no jornal Público que é inquietante, mas nada neste país , já me espanta. O que me espantava seria haver : ética , seriedade, respeito, equidade, não haver broncas, postura , isenção , não favores, etc.

A noticia no jornal Público titula : «Passos administrou empresa que cresceu com fundos geridos por Relvas» . A investigação realizada pelo jornalista José António Cerejo que foi convidado a sair do jornal há tempos como medida de reestruturação do jornal , alega que a empresa de formação de Passos foi consultor e gestor ficou com um quarto dos contratos celebrados com privados pelo programa Foral , que era tutelado por Relvas , entre 2002 e 2004.

Nada corre bem este Governo e muitas vezes por culpa própria . Foi o caso Relvas , a TSU , as desastradas comunicações ao país quer de Pedro Passos Coelho quer de Vítor Gaspar , a manifestação do 25 de Setembro , novo pacote de austeridade ainda pior que a TSU , a posição de Paulo Portas e CDS , com um pé dentro da coligação e outro fora . E, por fim, esta noticia lamentável e  que explica em certa medida o porquê de Relvas estar de pedra e cal neste governo. Sendo um elemento inamovível e o grande mentor de Pedro Passos Coelho ajudando-o e guindando-o ao poder quer na vida privada quer na vida partidária. Se Relvas cair o governo de Passos cai.

JJ