José Sócrates falou, pensei que ia aguentar mais tempo em silêncio mas não foi capaz. As eleições legislativas nem há seis meses aconteceram ( 5 de Junho de 2011).
Esta palestra teve lugar a 3 de Novembro numa sala do Campus Universitário de Poitiers, cidade onde há um pólo da Sciences Po.
Interessante falar numa Universidade, para colegas e em Paris . No fundo a mandar recados cá para dentro num momento em que a austeridade agudiza-se com aumentos em quase tudo.
Frases do tipo:
"Para pequenos países como Portugal e Espanha, pagar a dívida é uma ideia de criança. As dívidas dos Estados são por definição eternas. As dívidas gerem-se. Foi assim que eu estudei"
"Claro que não devemos deixar crescer a dívida muito, porque isso pesa depois sobre os encargos. Todavia, para um país como Portugal, é essencial financiamento para desenvolver a sua economia. É assim que eu vejo as coisas"
"Penso que há uma campanha da direita contra a dívida, há um ódio ao Estado social."
"Estamos a passar uma crise que ameaça a solidariedade europeia".
"Nos dois últimos anos, foi o que de pior vi na Europa. São tempos horríveis. A Europa está a andar para trás".
"A UE está a perder a posição de igualdade que tinha conquistado perante os Estados Unidos.
O homem está de volta e não resistiu ao calor humano , à ribalta , ao poder voltar. Reparem que passou para a comunicação social , no dia que se soube do agravamento de todo o tipo de taxas moderadoras na saúde.
Isto sim, é oposição e faz mossa . O PS e António José Seguro têm que reflectir na forma de actuar com este governo e esta maioria.
As opiniões de Mário Soares e agora de José Sócrates vão estilhaçar o PS e pô-lo em quarentena. A política tem destas coisas, um simples militante ou freelancer da política conseguem mais do que quem está nas rédeas de um partido.
Hoje Sócrates mandou por interposta pessoa esclarecer que apenas se referia ao pagamento da dívida por inteiro e imediatamente.
O homem não brinca em serviço , sempre atento , sempre em linha e a dizer alto e bom som . Se eu fosse Primeiro-Ministro as coisas desenrolar-se-iam de outro modo e de outra maneira.
JJ
Esta palestra teve lugar a 3 de Novembro numa sala do Campus Universitário de Poitiers, cidade onde há um pólo da Sciences Po.
Interessante falar numa Universidade, para colegas e em Paris . No fundo a mandar recados cá para dentro num momento em que a austeridade agudiza-se com aumentos em quase tudo.
Frases do tipo:
"Para pequenos países como Portugal e Espanha, pagar a dívida é uma ideia de criança. As dívidas dos Estados são por definição eternas. As dívidas gerem-se. Foi assim que eu estudei"
"Claro que não devemos deixar crescer a dívida muito, porque isso pesa depois sobre os encargos. Todavia, para um país como Portugal, é essencial financiamento para desenvolver a sua economia. É assim que eu vejo as coisas"
"Penso que há uma campanha da direita contra a dívida, há um ódio ao Estado social."
"Estamos a passar uma crise que ameaça a solidariedade europeia".
"Nos dois últimos anos, foi o que de pior vi na Europa. São tempos horríveis. A Europa está a andar para trás".
"A UE está a perder a posição de igualdade que tinha conquistado perante os Estados Unidos.
O homem está de volta e não resistiu ao calor humano , à ribalta , ao poder voltar. Reparem que passou para a comunicação social , no dia que se soube do agravamento de todo o tipo de taxas moderadoras na saúde.
Isto sim, é oposição e faz mossa . O PS e António José Seguro têm que reflectir na forma de actuar com este governo e esta maioria.
As opiniões de Mário Soares e agora de José Sócrates vão estilhaçar o PS e pô-lo em quarentena. A política tem destas coisas, um simples militante ou freelancer da política conseguem mais do que quem está nas rédeas de um partido.
Hoje Sócrates mandou por interposta pessoa esclarecer que apenas se referia ao pagamento da dívida por inteiro e imediatamente.
O homem não brinca em serviço , sempre atento , sempre em linha e a dizer alto e bom som . Se eu fosse Primeiro-Ministro as coisas desenrolar-se-iam de outro modo e de outra maneira.
JJ