Que Portugal foi nada e criado a 5 de Outubro de 1143, parece não haver dúvidas.
Que Portugal em 1974,foi atingido por um pronunciamento de carácter corporativo militar, também não se duvida.
Que os actores destacados desse pronunciamento,foram a partir de certa altura, ultrapassados pelos acontecimentos de carácter político e subversivo,tanto do exterior como do interior, também me parece que seja consensual.
Que alguns desses actores, se dividiram ou já estavam divididos do antecedente, por razões,uns de filiação partidária e outros por razões de puro oportunismo carreirista,também me parece que não há dúvidas.
Mas, entretanto passaram mais de 30 anos.
E durante estes 30 anos, que se passou de efectivamente de positivo, de bom e de gratificante realmente, para a generalidade dos Portugueses ?
Nada! Eu repito, Nada!
Uns partidos já estavam implantados e há longos aos,em actividade clandestina,tinham feito o trabalho bem feito,infiltrando-se em quase todas as áreas, das FA às Policias...etc...
O regime apeado do Poder, nos últimos anos,já sabia de tudo e negligentemente não agiu,ou agiu mal. Centrou a "raiva" nas FA e apaparicou a brigada do reumático,deixando em roda livre todos os outros.
Qualquer que fosse o regime então vigente em 1974, na verdade, não era um regime fascista ou neo-nazi, antes pelo contrário,era um regime político sui generis,é verdade,tratava-se tão só de um regime Nacional Corporativo. Ditatorial, sim, mas nada mais. Apoiado pela "generalada" mais reaccionária a qualquer mudança no sistema,sim,claro.
De facto a frisar é que alguns dos militares de Abril, os puros,abriram Portugal à modernidade,aborrecendo aqueles que pretendiam tudo como dantes e que deixaram para a "descendência" a missão de acabar com as liberdades,as garantias,os direitos adquiridos,e o regresso cauteloso e não à bruta, aos medievos anos, que neste momento parecem ter vindo para ficar, com a agravante de não respeitarem ninguém que tenha o azar de pretender levar a sua vida em paz e sossego. As desculpas são das mais variadas,já me enoja falar delas. Todos os dias há mais surpresas. Mas dos militares de Abril também houve os que já convertidos do antecedente ou por oportunismo tentaram fazer de Portugal, uma república popularucha, o que no final iria dar o mesmo resultado que temos hoje,mas para pior...
Assim,meu Adorado Portugal. Minha Adorada Pátria...onde irás terminar e nas mãos de quem ?
Oliveira Neves
Que Portugal em 1974,foi atingido por um pronunciamento de carácter corporativo militar, também não se duvida.
Que os actores destacados desse pronunciamento,foram a partir de certa altura, ultrapassados pelos acontecimentos de carácter político e subversivo,tanto do exterior como do interior, também me parece que seja consensual.
Que alguns desses actores, se dividiram ou já estavam divididos do antecedente, por razões,uns de filiação partidária e outros por razões de puro oportunismo carreirista,também me parece que não há dúvidas.
Mas, entretanto passaram mais de 30 anos.
E durante estes 30 anos, que se passou de efectivamente de positivo, de bom e de gratificante realmente, para a generalidade dos Portugueses ?
Nada! Eu repito, Nada!
Uns partidos já estavam implantados e há longos aos,em actividade clandestina,tinham feito o trabalho bem feito,infiltrando-se em quase todas as áreas, das FA às Policias...etc...
O regime apeado do Poder, nos últimos anos,já sabia de tudo e negligentemente não agiu,ou agiu mal. Centrou a "raiva" nas FA e apaparicou a brigada do reumático,deixando em roda livre todos os outros.
Qualquer que fosse o regime então vigente em 1974, na verdade, não era um regime fascista ou neo-nazi, antes pelo contrário,era um regime político sui generis,é verdade,tratava-se tão só de um regime Nacional Corporativo. Ditatorial, sim, mas nada mais. Apoiado pela "generalada" mais reaccionária a qualquer mudança no sistema,sim,claro.
De facto a frisar é que alguns dos militares de Abril, os puros,abriram Portugal à modernidade,aborrecendo aqueles que pretendiam tudo como dantes e que deixaram para a "descendência" a missão de acabar com as liberdades,as garantias,os direitos adquiridos,e o regresso cauteloso e não à bruta, aos medievos anos, que neste momento parecem ter vindo para ficar, com a agravante de não respeitarem ninguém que tenha o azar de pretender levar a sua vida em paz e sossego. As desculpas são das mais variadas,já me enoja falar delas. Todos os dias há mais surpresas. Mas dos militares de Abril também houve os que já convertidos do antecedente ou por oportunismo tentaram fazer de Portugal, uma república popularucha, o que no final iria dar o mesmo resultado que temos hoje,mas para pior...
Assim,meu Adorado Portugal. Minha Adorada Pátria...onde irás terminar e nas mãos de quem ?
Oliveira Neves
