06/10/2011

UM PAÍS - 3 Realidades


As realidades de Portugal como país independente, remontam a 5 de Outubro de 114,oficialmente! Apesar do interregno de 60 anos, durante a ocupação espanhola, de que nos vimos livres em 1640, para grande desgosto dos traidores, colaboracionistas portugueses de então, nomeadamente dos nem instalados na vida (alta burguesia e parte da nobreza) desde então Portugal, com mais ou menos dificuldades e apesar de mais tarde se confrontar com uma 1ª. Grande Guerra, que ceifou grande parte da população masculina do país, de 1914 a 1918, das pestes que o assolaram por esses tempos, nomeadamente a pneumónica que grande mortandade causou,resistiu sempre ao intervencionismo estrangeiro.
- O próprio Hitler que tinha nos seus planos, "passar por cá" desistiu da ideia, tendo de certeza lido os escritos de Napoleão Bonaparte, acerca das suas infelizes tentativas de dominar Portugal, tal como os ingleses e um tal de general Beresford, que pensava que tinha vindo ocupar alguma pocilga, tendo acabado também por ser corrido á força das armas do povo. Eis portanto a 1ª. realidade.
- Nenhum estrangeiro pode sequer pensar em apoderar-se do que é nosso, sem ser confrontado com uma luta tenaz.
Com o advento do Estado Novo, que acabou com a balbúrdia existente até então em Portugal, com o sai,roda e entra na politica Portuguesa,estilo; rapa,tira e põe, como hoje, foram postas em ordem as finanças públicas, a ordem e a tranquilidade públicas, a tropa a quartéis,claro está, com sacrifício de algumas liberdades individuais, mas sem ingerência externo nos destinos de Portugal. Esta a 2ª. realidade.
A terceira realidade que hoje,infelizmente hoje todos vivenciamos, assemelha-se grandemente com a da perda da independência para a Espanha, pelas mesmas razões, pelos mesmos personagens, mas com outros actores.
Desta vez mais encarniçados contra a Pátria de todos nós, contra a nossa soberania, a favor do grande capital,dos especuladores financeiros nacionais e estrangeiros. E tudo isto, á custa de enormes sofrimentos para todas as classes sociais,nomeadamente as classes médias,dos funcionários públicos (as vítimas do costume) e de todos aqueles que mais não querem que ter uma vida digna,com trabalho digno, sem miséria e sobretudo querem continuar a ser Portugueses.

Oliveira Neves