O Partido Socialista tem agora uma ocasião soberana para se redimir um pouco perante o Povo português. Tudo se congrega para que existam condições para um brilharete político ao ter na mão a possibilidade de minorar a brutalidade inaudita com que o PSD está a tratar os portugueses.
De facto, ao assumir uma via que é ainda mais violenta do que o acordo com a Troika estabelece, está claramente a comportar-se como uma Comissão Liquidatária, em que o administrador de falências parece privilegiar credores. Por outras palavras, favorecerá credores estrangeiros ao mesmo tempo que não paga ao sistema bancário as dívidas imensas contraídas; e, depois aponta o dedo à banca, proclamando que não apoia a economia, com a mesma hipocrisia daquele indivíduo que se lastimava, muito choroso por ser órfão de pai e mãe mas ocultava que ter sido ele que os tinha assassinado à facada.
A oportunidade a que me refiro no início desta exposição seria a seguinte: que saibamos o Partido Socialista subscreveu o acordo com a Troika e a ele está vinculado. Aliás Seguro tem-no afirmado diversas vezes o que parece torná-lo refém do compromisso, Todavia não tem que ser fatalmente assim. O “contrato” com a Troika foi adulterado pela tara neoliberal cega que o Governo tem demonstrado à saciedade e essas alterações desfiguraram o contrato a meio do jogo. E a não ser que o PS tenha aprovado essas alterações então nada mais resta ao PS do que VOTAR CONTRA em conjunto com toda a oposição.
Seria uma jogada de mestre e talvez até levasse à formulação de um voto de desconfiança que poderia acabar com a obsessão demencial de fazer brilharetes à custa dos sacrifícios de uma multidão de explorados que irá ser condenada à mais alta tributação de impostos sem nada receber em troca, uma vez que ao mesmo tempo que o Governo eleva os impostos, corta benefícios. Um é fartar vilanagem!
O PS poderá ainda propor ao Governo que retire este Orçamento torcionário e o corrija metendo-o nas linhas do Acordo; se o não fizer, então o voto contra será a redenção de muitos dos erros do “outro” PS que nos conduziu a isto e nos levou a votar neste Governo que acabou traindo tudo o que prometeu nas eleições e tornou-se o nosso inimigo público número um.
Lembremo-nos que a posição do Presidente da República é um adjuvante favorável a uma solução como esta aqui sugerida.
Francisco Guerreiro
De facto, ao assumir uma via que é ainda mais violenta do que o acordo com a Troika estabelece, está claramente a comportar-se como uma Comissão Liquidatária, em que o administrador de falências parece privilegiar credores. Por outras palavras, favorecerá credores estrangeiros ao mesmo tempo que não paga ao sistema bancário as dívidas imensas contraídas; e, depois aponta o dedo à banca, proclamando que não apoia a economia, com a mesma hipocrisia daquele indivíduo que se lastimava, muito choroso por ser órfão de pai e mãe mas ocultava que ter sido ele que os tinha assassinado à facada.
A oportunidade a que me refiro no início desta exposição seria a seguinte: que saibamos o Partido Socialista subscreveu o acordo com a Troika e a ele está vinculado. Aliás Seguro tem-no afirmado diversas vezes o que parece torná-lo refém do compromisso, Todavia não tem que ser fatalmente assim. O “contrato” com a Troika foi adulterado pela tara neoliberal cega que o Governo tem demonstrado à saciedade e essas alterações desfiguraram o contrato a meio do jogo. E a não ser que o PS tenha aprovado essas alterações então nada mais resta ao PS do que VOTAR CONTRA em conjunto com toda a oposição.
Seria uma jogada de mestre e talvez até levasse à formulação de um voto de desconfiança que poderia acabar com a obsessão demencial de fazer brilharetes à custa dos sacrifícios de uma multidão de explorados que irá ser condenada à mais alta tributação de impostos sem nada receber em troca, uma vez que ao mesmo tempo que o Governo eleva os impostos, corta benefícios. Um é fartar vilanagem!
O PS poderá ainda propor ao Governo que retire este Orçamento torcionário e o corrija metendo-o nas linhas do Acordo; se o não fizer, então o voto contra será a redenção de muitos dos erros do “outro” PS que nos conduziu a isto e nos levou a votar neste Governo que acabou traindo tudo o que prometeu nas eleições e tornou-se o nosso inimigo público número um.
Lembremo-nos que a posição do Presidente da República é um adjuvante favorável a uma solução como esta aqui sugerida.
Francisco Guerreiro