Passos publicou uma mensagem no Facebook antes de partir de férias.Na mensagem, intitulada 'Uma pequena reflexão de Verão', o primeiro-ministro começa por sublinhar a "imperiosa necessidade" de cumprir os acordos com a Troika, reconhecendo que o "ponto de partida é extremamente débil e que a instabilidade no sistema financeiro europeu e americano são travões para um percurso já de si cheio de sacrifícios".
E avisa: "Não me comprometo com resultados rápidos nem com sacrifícios suaves. Não seria realista".
Mas, continua Passos, "passada esta profunda e longa tempestade, teremos um país muito mais bem preparado para compreender, competir e vencer num mundo que assiste diariamente a importantes transformações".
Passos diz ainda querer que "a sociedade Portuguesa mude de vida para encontrar um rumo de prosperidade que nos permita, a nós e aos nossos filhos, olhar para o futuro com confiança e optimismo".
O primeiro-ministro promete ainda "prestar contas ao País, quando, afinal, estamos a trabalhar e a gerir o dinheiro dos Portugueses".
Passos termina a mensagem de seis parágrafos como uma nota pessoal, dizendo que vai estar uns dias com a mulher e as filhas "para recuperar algum tempo do meu papel enquanto marido e pai", notando que "vai ser um período mais curto do que seria a nossa vontade, mas será o possível dentro das actuais circunstâncias.
"Procurarei aproveitar intensamente o tempo disponível: afinal é nas situações mais simples que podemos encontrar os momentos de maior felicidade", conclui.
Depois de ler a noticia no DE ,espero que Passos Coelho comece por dar o exemplo e em cada medida de austeridade pedida aos portugueses elenque uma medida de austeridade do seu governo ou do Estado. E , que não se esqueça que há muita gente que não pode ir de férias e ser um pai como gostaria de ser ,por não ter dinheiro.
O prestar contas é assim mesmo , mas por o fazer não vai estar livre de criticas . Agora que vai de férias , espero que as passe em Portugal , como exemplo, para os portugueses . A ideia que está a passar é que os sacrifícios não estão a ser repartidos por todos , mas pelos mais pobres.
Eu quero que este governo tenha êxito mas que se deixe de tonterias. Peço justiça social, o aumento de custo de vida, da gasolina ,a precariedade laboral e o descontentamento é grande.
Pedro Passos Coelho não pode ignorar isto. Os preços estão sempre a subir mas os salários não , há um oligopólio empresarial nas mãos de meia dúzia de famílias multimilionárias. Os ricos estão a ficar mais ricos, e muitos não têm trabalho, e nós pagamos por isso.
JJ