Em determinada altura o BE - particularmente Francisco Louçã - não se cansava de alertar para a necessidade de Reestruturar a Dívida Pública Portuguesa.
A altura não era a melhor, talvez, porque andávamos todos preocupados que o momento era de conseguir que a Troika desse o consentimento para que fôssemos apoiados pelo FMI e pelo FEEF de modo a não cairmos em incumprimento.
A verdade, porém, é que as coisas estão a complicar-se de tal maneira, que, parece agora mais que inevitável a opção de se reestruturar toda a nossa Dívida, a da Grécia, da Irlanda e, enfim, a da maior parte dos países da UE, Espanha, Itália e Bélgica, pelo menos.
Afinal o que é que se passou, entretanto? O equilíbrio financeiro dos Estados, tal como das empresas, depende muito da sua capacidade de auto-financiamento (claro) mas também - e acima de tudo - da confiança que se possa transmitir aos investidores/financiadores do déficit.
Ao mesmo tempo que, de facto, a economia global das potências principais da UE e os próprios Estados Unidos, entraram em fase de crise, as agências de notação encabeçadas pela famigerada Mooddy´s só vieram ajudar à desgraça, aumentando exponencialmente a sensação de medo pelo potencial perigo de não reembolso dos capitais investidos nesses Estados.
Ou seja, atravessamos uma espiral de desnorte e de especulação, que parece que ninguém sabe como atacar.
As instâncias Europeias não conseguem chegar a um consenso de forma a se tomarem medidas drásticas e rápidas tendo em vista a defesa séria do Euro.
Parece tomar forma cada vez mais nítida que não conseguiremos sair deste circuito fechado se não se optar pela Reestruturação da Dívida Soberana dos Estados da UE.
Doutra forma nem conseguiremos pôr as contas em dia nem se conseguirá promover o Desenvolvimento necessário para criar riqueza que permita pagar a Dívida.
Claro, será sempre básico que os Estados passem a gerir a coisa pública duma forma completamente diferente do que se tem feito até aqui. Ou seja, reduzir, drasticamente a Despesa Pública e equilibrar os Orçamentos do Estado. Duma forma concertada, interna e externamente.
Como conseguir este desiderato?
Avancemos rapidamente para uma Federação Europeia!
António Nunes
A altura não era a melhor, talvez, porque andávamos todos preocupados que o momento era de conseguir que a Troika desse o consentimento para que fôssemos apoiados pelo FMI e pelo FEEF de modo a não cairmos em incumprimento.
A verdade, porém, é que as coisas estão a complicar-se de tal maneira, que, parece agora mais que inevitável a opção de se reestruturar toda a nossa Dívida, a da Grécia, da Irlanda e, enfim, a da maior parte dos países da UE, Espanha, Itália e Bélgica, pelo menos.
Afinal o que é que se passou, entretanto? O equilíbrio financeiro dos Estados, tal como das empresas, depende muito da sua capacidade de auto-financiamento (claro) mas também - e acima de tudo - da confiança que se possa transmitir aos investidores/financiadores do déficit.
Ao mesmo tempo que, de facto, a economia global das potências principais da UE e os próprios Estados Unidos, entraram em fase de crise, as agências de notação encabeçadas pela famigerada Mooddy´s só vieram ajudar à desgraça, aumentando exponencialmente a sensação de medo pelo potencial perigo de não reembolso dos capitais investidos nesses Estados.
Ou seja, atravessamos uma espiral de desnorte e de especulação, que parece que ninguém sabe como atacar.
As instâncias Europeias não conseguem chegar a um consenso de forma a se tomarem medidas drásticas e rápidas tendo em vista a defesa séria do Euro.
Parece tomar forma cada vez mais nítida que não conseguiremos sair deste circuito fechado se não se optar pela Reestruturação da Dívida Soberana dos Estados da UE.
Doutra forma nem conseguiremos pôr as contas em dia nem se conseguirá promover o Desenvolvimento necessário para criar riqueza que permita pagar a Dívida.
Claro, será sempre básico que os Estados passem a gerir a coisa pública duma forma completamente diferente do que se tem feito até aqui. Ou seja, reduzir, drasticamente a Despesa Pública e equilibrar os Orçamentos do Estado. Duma forma concertada, interna e externamente.
Como conseguir este desiderato?
Avancemos rapidamente para uma Federação Europeia!
António Nunes