As medidas do governo são muito bem intencionadas e bonitas , mas o pior é pô-las em prática. O querer ir mais longe do que a troika , isto é , cortar o défice público mais rápido significa também mais austeridade e os funcionários públicos estão de novo na berlinda com a intenção de lançar um programa de rescisões amigáveis, promete mais dias negros para a função pública. Esperemos que sejam por mútuo acordo e não uma imposição unilateral. Os transportes vão aumentar,as taxas moderadoras idem aspas, etc., etc. Não sei como vamos aguentar tudo isto. A trajectória é de plano inclinado e não vejo possibilidade de inverter esta situação. Completamente de acordo por um plafond de gastos já aqui escrito e reescrito n vezes ( menos carros , telemóveis , assessores, viagens,etc.).
O fundamental é adopção de medidas para proteger os que menos têm e não podem pagar o que devem pela crise ( desemprego, aumento dos juros da casa , etc.). O desemprego está galopante , se se prolongar esta situação será explosiva e temos que olhar com muita atenção para o que se passa na Grécia. O contágio é evidente , tenho fé num futuro melhor e esse desejo mas temos mais uma vez que passar o Cabo das Tormentas.
Espero que por detrás da aparência de acção e de início de mandato de tudo querer fazer tenham a realidade de uma política justa , feita em proveito dos menos privilegiados.
JJ