Li que alguém considerou que o aumento da produção agrícola pode ser um pequeno contributo para reduzir o défice da balança comercial alimentar.
Há que considerar que, no estado desgraçado em que puseram a nossa economia e as nossas finanças, mesmo qualquer "pequeno contributo", não pode ser desprezado. Mas acontece que desenvolver a nossa agricultura é uma excelente medida económica e um "grande contributo", não apenas para a balança comercial alimentar, mas também para variados outros sectores.
Para começar, deixar de importar os milhares de milhões de euros daqueles produtos agrícolas que aqui devíamos produzir e que vemos nos supermercados vindos do estrangeiro, não pode ser considerado um pequeno contributo. Se as nossas condições naturais têm algumas dificuldades, especialmente de solo e irregularidade da chuva e do calor, as que são favoráveis, principalmente a amenidade dum clima mediterrânico e a proximidade do mar tornam possível obter produtos com qualidades que são geralmente bem conhecidas e nos dão uma vantagem muito significativa. Isso permitirá aumentar muito as exportações que actualmente e contra o alguns tentam desesperadamente esquecer, são significativas.
Os resultados do desenvolvimento da agricultura, no entanto, vão muito além, pelos reflexos no PIB - pelo aumento do PAB, o Produto Agrícola Bruto - a inflação - pelo aumento da oferta - e o desemprego, tudo males que os que nos governaram nos últimos anos levaram a níveis de desgraça, uma grande parte pela enorme destruição da agricultura a que sistematicamente procederam. Pode ainda acrescentar-se que uma agricultura eficiente e produtiva tem muito benéficos efeitos na indústria e no comércio, a montante e a jusante. É tudo isto que, obviamente, constitui um grande contributo para corrigir a nossa miserável situação.
Os portugueses devem também não esquecer que a criminosa destruição da agricultura não afecta apenas os agricultores, mas sim todas as suas vidas.
Miguel Mota
Há que considerar que, no estado desgraçado em que puseram a nossa economia e as nossas finanças, mesmo qualquer "pequeno contributo", não pode ser desprezado. Mas acontece que desenvolver a nossa agricultura é uma excelente medida económica e um "grande contributo", não apenas para a balança comercial alimentar, mas também para variados outros sectores.
Para começar, deixar de importar os milhares de milhões de euros daqueles produtos agrícolas que aqui devíamos produzir e que vemos nos supermercados vindos do estrangeiro, não pode ser considerado um pequeno contributo. Se as nossas condições naturais têm algumas dificuldades, especialmente de solo e irregularidade da chuva e do calor, as que são favoráveis, principalmente a amenidade dum clima mediterrânico e a proximidade do mar tornam possível obter produtos com qualidades que são geralmente bem conhecidas e nos dão uma vantagem muito significativa. Isso permitirá aumentar muito as exportações que actualmente e contra o alguns tentam desesperadamente esquecer, são significativas.
Os resultados do desenvolvimento da agricultura, no entanto, vão muito além, pelos reflexos no PIB - pelo aumento do PAB, o Produto Agrícola Bruto - a inflação - pelo aumento da oferta - e o desemprego, tudo males que os que nos governaram nos últimos anos levaram a níveis de desgraça, uma grande parte pela enorme destruição da agricultura a que sistematicamente procederam. Pode ainda acrescentar-se que uma agricultura eficiente e produtiva tem muito benéficos efeitos na indústria e no comércio, a montante e a jusante. É tudo isto que, obviamente, constitui um grande contributo para corrigir a nossa miserável situação.
Os portugueses devem também não esquecer que a criminosa destruição da agricultura não afecta apenas os agricultores, mas sim todas as suas vidas.
Miguel Mota