Teixeira dos Santos falou, esta manhã e disse que deixa o cargo "de consciência tranquila".
"O mais importante foi servir o meu país", diz Teixeira dos Santos“Tenho condições para sair do exercício deste cargo com consciência tranquila, de quem pôs sempre o interesse do país acima do interesse pessoal. Se eu quisesse ficar bem na fotografia, já não estaria aqui. Mas nem sempre o mais importante na vida é uma fotografia. O mais importante para mim foi servir o país, foi ocupar este cargo com sentido de responsabilidade, enfrentando condições de grande dificuldade.
Provavelmente estaria a referir-se à fotografia tirada no telemóvel de Eduardo Catroga no acordo para aprovação do último orçamento antes do despoletar da crise política pela não aprovação do PECIV.
Teixeira dos Santos sai com elevação e mostra que vai fazer uma transição digna e ajudar em tudo que puder o novo Ministro das Finanças. Sem ressentimento e com o dever cumprido.
E, paira no ar as diferenças que teve com José Sócrates , em que este hesitou e titubeou perante os problemas de endividamento do país quando ainda teria tempo de evitar uma ajuda externa.
Neste último ano Teixeira dos Santos não concordou com o protelamento da adopção de medidas necessárias para cumprir as metas mais ambiciosas para a redução do défice que teve que assumir em Maio de 2010, pelo contágio grego.
Por fim percebeu-se que teve que tomar decisões impostas por José Sócrates e não por si. Já deveria ter saído do governo mas com esta e outras atitudes de solidariedade e contenção silenciosa , mostra que é um Senhor e sai pela porta grande da governação.
JJ
"O mais importante foi servir o meu país", diz Teixeira dos Santos“Tenho condições para sair do exercício deste cargo com consciência tranquila, de quem pôs sempre o interesse do país acima do interesse pessoal. Se eu quisesse ficar bem na fotografia, já não estaria aqui. Mas nem sempre o mais importante na vida é uma fotografia. O mais importante para mim foi servir o país, foi ocupar este cargo com sentido de responsabilidade, enfrentando condições de grande dificuldade.
Provavelmente estaria a referir-se à fotografia tirada no telemóvel de Eduardo Catroga no acordo para aprovação do último orçamento antes do despoletar da crise política pela não aprovação do PECIV.
Teixeira dos Santos sai com elevação e mostra que vai fazer uma transição digna e ajudar em tudo que puder o novo Ministro das Finanças. Sem ressentimento e com o dever cumprido.
E, paira no ar as diferenças que teve com José Sócrates , em que este hesitou e titubeou perante os problemas de endividamento do país quando ainda teria tempo de evitar uma ajuda externa.
Neste último ano Teixeira dos Santos não concordou com o protelamento da adopção de medidas necessárias para cumprir as metas mais ambiciosas para a redução do défice que teve que assumir em Maio de 2010, pelo contágio grego.
Por fim percebeu-se que teve que tomar decisões impostas por José Sócrates e não por si. Já deveria ter saído do governo mas com esta e outras atitudes de solidariedade e contenção silenciosa , mostra que é um Senhor e sai pela porta grande da governação.
JJ
