22/06/2011

Entrevista ao Janeiro


J : Porquê Matosinhos e a presença de Guilherme Pinto ?
R: Apesar de não viver em S.Mamede de Infesta , nunca cortei o cordão umbilical com a terra onde nasci. Guilherme Pinto porque o admiro pelo seu trabalho , discreto e ponderado , gerindo com pragmatismo e low profile a sucessão a Narciso Miranda

J: O novo livro de que trata?
R: Procuro entre outras coisas alertar para a falta de uma alternância de fazer política , tenho a sensação que vamos aos tropeções


J : Gostaria de um dia desempenhar um cargo político?
R. Não sei o futuro , talvez sim talvez não. Para exercer política activa tenho que entender tudo o que se passa . A sensação de não entender põe-me perplexo. Também conheço muito bem na política as suas lógicas e não consigo entrar nesse jogo. Mas não nego que gostaria de pôr em prática para o bem comum algumas ideias que tenho, mas não é fácil , sou alguém que vem por fora sou um outsider e o inside da política não vê com bons olhos isso. Veja-se o que aconteceu a Fernando Nobre apesar de ficar como deputado.

J: Porque continua nesta sua acção cívica ?
R: Luto por uma sociedade democrática sem a omnipresença absoluta dos partidos . Uma nova consciência comum , mais democracia participativa,mais valores, formação de um interesse geral contra interesses particulares , privados e partidários. Não é fácil mas não desisto, tenho que continuar a lutar passo a passo. O Clube dos Pensadores já fez muito , tem imensos seguidores e também muitos clones. Nós já tiramos um ticket de cidadania activa vai fazer 6 anos.


J : Como define o Clube dos Pensadores
R: Um espaço incómodo e perigoso para muita gente, pelo exemplo, pela acção,mas essencialmente porque pagamos impostos.