03/06/2011

Engº José Sócrates, a mentira tem pernas curtas


O engº Sócrates foi eleito há 6 anos PM de Portugal pelo PS, não por ser Engº, mas por ser um político que tinha tudo para ter um futuro brilhante. Presença, bom tribuno, determinado. Muitos confiaram no seu discurso arrasador da concorrência.
Ora, os engenheiros têm um código de ética e de deontologia a que se comprometem cumprir na sua vida e o engº Sócrates devia saber. Mas os políticos também têm deveres e um código de ética para servir a pátria e governar o seu povo.
José Sócrates foi sempre muito hábil na retórica e na dialética com que brindava o povo e trucidava a oposição, ganhando votos em toda a linha e ganhou assim as eleições.

Mostrou bastas vezes que não sente nenhum rebuço em faltar à verdade reiteradas vezes. Faz isto com uma naturalidade, como se fosse verdade e a coisa mais natural do mundo.

Não só fez uma, mas duas vezes e preparava-se para fazer mais uma vez, adoçando o pacote que assinou para que a troika concedesse o dinheiro que o país por ele governado não caísse na bancarrota.

Negou a diminuição substancial da TSU e de aumento de impostos. Acusou de falta de sensibilidade social PPC que exigia muitos sacrifícios ao povo.

Só não contava que o FMI não é controlado por ele, como são as diversas instituições deste país, desde o executivo (natural) até ao judiciário (nada natural). Antes das eleições os “safados” do FMI exibiram o que de facto assinou e que negava como Judas. Está lá tudo o que a oposição vinha dizendo e ele negando.

Que outros malabarismos faz? Pois bem, em plena campanha, depois de passear com Fábio Coentrão, usado vergonhosamente, convidou para uma reunião os prestigiados Arquitetos Siza Vieira e Souto Moura, que perceberam que era uma manobra de campanha e cancelaram tudo.

Esta é a conduta da pessoa que governa Portugal há 6 anos. A sua credibilidade está mais que provada e é tão suja como pau de galinheiro.

Como é que alguém, que não cumpriu o que prometeu, e que está a fazer promessas que sabe não poder cumprir, pode dizer que é o único que pode unir os portugueses para sair da crise? Crise que sempre negou. Crise que seria resolvida pelos PEC, sempre falhados. Mentiras e mentiras.

Unir os portugueses para o remover do poder com uma lição que sirva para toda a sua vida, isso sim. Aliás, é um imperativo patriótico derrotar Sócrates e este PS mentiroso e matreiro, nem que se tenha de engolir sapos, como fez Cunhal ao recomendar o voto em Soares, para bem da Nação e dos verdadeiros socialistas que se envergonham destes comportamentos.

Mário Russo


*novo acordo ortográfico