24/05/2011

A ESCOLHA DO POVO PORTUGUÊS



Com a proximidade do dia de ir a votos e perante a análise da imprensa e das sondagens, tudo demonstra que a cotação do Barrabás nacional está em alta. Aos seus comparsas, todos os dias é concedido tempo de antena que utilizam para deturpar, mentir e confundir o grande Tribunal de Júri que irá decidir entre candidato culpado ou não culpado, no julgamento político que irá acontecer em cinco de Junho próximo.
Tal como sucedeu no Tribunal de há dois mil anos a que me refiro por analogia, também os sumos-sacerdotes da irmandade socialista vêm instigando a multidão de eleitores a pedir que lhes soltem Barrabás, para o colocar de novo no trono do poder! Estará tudo doido?
O povo português assiste impávido, com incrível placidez bovina, observando em directo através do vídeo das câmaras de vigilância, o assalto ao país, em que os assaltantes até estão sem o habitual gorro. E, apesar de os identificarem bem, manifestam a intenção de votar neles outra vez, demonstrando à saciedade que são sadomasoquistas e que, apesar de todas as malfeitorias que nos foram feitas cujos responsáveis todos sabem quem são, e de estarmos a um passo da falência total, parece que votarão e crucificarão a Verdade.
Salvo se ocorrer um milagre de última hora e que a abra a razão colectiva assim sucederá. E continuaremos a ser obscenamente espoliados de parte dos nossos vencimentos, do saque às nossas reformas e dos nossos mais elementares direitos para sustentarmos os numerosos cortesãos que gravitam em torno do grande líder.
Com um país tão belo e dotado de condições únicas é uma pena que não possamos mudar de Povo, como muito bem disse um oficial do exército Inglês que integrou a ajuda britânica aquando das invasões francesas.


Francisco Guerreiro