Caro Joaquim Jorge, Mais uma oportuna e excelente iniciativa dos 5 anos do Clube dos Pensadores, com o convidado Pedro Passos Coelho, que dentro de 2 meses será o Primeiro-Ministro de Portugal.
Não é tempo de lamentações, mas tempo de gerar novas oportunidades para o País. Quando alguma pessoa vai à falência, tem que se reorganizar e impulsionar a sua nova vivência. O estado tem que fazer exactamente a mesma coisa.
O ciclo da primeira democracia pós Abril encerrou-se. O tempo “do estado responsável por tudo, faliu”. Neste momento o estado já não é responsável por nada, só se preocupa com a receita para se auto-alimentar.
O estado tem receitas para nos proporcionar serviços, mas já não consegue! · Já pagamos directamente as nossas estradas, dois terços do custo do combustível é imposto. · Na justiça, pagamos taxas de justiças bem elevadas para o serviço prestado. · Vamos a uma Conservatória e pagamos pelos registos. · Na saúde muitos de nós já temos seguros. · Na educação as propinas tendem a ter preços iguais aos privados. · Na segurança, cada vez mais temos que recorrer a segurança privada, a nossa polícia não tem autoridade, só andam entretidos a passar multas, para a receita do estado. Então o que é que este estado nos assegura com os nossos impostos?
Há sim! Asseguro o emprego do nosso primo Zé, a empresa do nosso outro primo Manel tem como cliente o estado!!! Temos que sair deste ESTADO de coisas! Para isso temos que ter um estado apenas e só para nos assegurar o essencial e para regular bem. Temos que DESCER os IMPOSTOS. Para isso temos que cotar nas gorduras do estado, no entanto tendo cuidado de não cortar o músculo. É com muita pena que não vou poder estar presente neste debate, pois o meu pai faz hoje 79 anos. Pelo que agradeço ao Joaquim Jorge, que questione o Pedro Passos Coelho, sobre as iniciativas que pensar tomar para alterar o estado de coisas, que descrevi anteriormente, e qual a receita para colocar Portugal no rumo do crescimento. Tenho a certeza que vai ser mais um excelente debate. Parabéns ao Joaquim Jorge e ao nosso Clube dos Pensadores.
Celso Pereira