12/04/2011

Melhor do que está não fica


Os Portugueses que se vão preparando para o pior. Crescemos a ouvir dizer que só não havia remédio para a morte, mas a doença da economia Portuguesa não tem cura. 37 Anos de Democracia e nada aprendemos, estamos ao nível do início do Estado Novo, o Povo começa a abominar a politica e os políticos, que nada fazem e ganham muito. Se não se agir o filme vai repetir-se. A seu tempo fomos alertados para corrigir os gastos, era preciso cortar na despesa e o que fizemos, aumentamos o IVA. Os alertas continuaram, cortaram nos apoios Sociais. Insistiram, cortamos nos salários. Mas ainda não chega, tentou-se cortar nas reformas da classe média e média alta e o caldo entornou-se. Com tantos avisos e tanta incompetência, o que vai acontecer aos Portugueses? Apertar ainda mais o cinto. Com a vinda da ajuda externa FMI, os Portugueses que se convençam que, melhor do que está não fica. Os Profissionais da Economia FMI, não olham a nomes, a títulos ou estatutos, é chegar, perceber e cortar. Contem com mais cortes nos apoios sociais, mais aumentos de impostos, suspensão do 13º. Mês dos Funcionários Públicos, aumentos da água, da luz, do gás, dos transportes, das taxas municipais, das taxas moderadoras, do custo de vida, das taxas de juros, baixa das comparticipações nos medicamentos, baixa do preço do trabalho e cessação de dezenas de milhares de contractos a recibo verde. Tudo isto é para levar a sério, a ganância durante anos, criou uma situação de catástrofe económica, que vai levar muitos e muitos anos a ser corrigido e quem vai pagar é o Zé Povinho.


José Ribeiro Abel