O PSD começa a ficar nervoso , Rui Rio tem discurso contracorrente defendendo um entendimento entre os partidos . Pedro Santana Lopes diz que se encontra cada vez mais longe do PSD e acena com Rui Rio . Pacheco Pereira acha que o governo deve cumprir a legislatura e não dar oportunidade a José Sócrates se vitimizar. Aguiar-Branco diz que é do interesse nacional mudar este governo.
O PSD segundo as sondagens mais recentes não capitaliza o descontentamento , concluindo-de daí, que Pedro Passos Coelho não é uma opção entusiasmante para os portugueses.
Começa-se a desenhar algum rebuliço e agitação à volta do PSD. Muitos colocados na grelha de partida e outros na boxe para aceder a lugares governamentais. O problema é que o país , Portugal não se compadece com eleições só para mudar os lugares. É preciso repensar o país e o regime.
Um partido é uma união de muitas pessoas para determinado fim , que é o poder, mas na situação que estamos um partido não pode funcionar como facção, parcialidade, vantagem e proveito dos seus. Um partido deve exercer o poder sem benefício, antes com sentido e dever de Estado. O problema é que os partidos querem tirar partido de - aproveitar-se e estar nele com perspectiva de um cargo sendo uma grande conveniência.
Provavelmente até 2013 vai aparecer outro partido protagonizado por Pedro Santana Lopes com capacidade de tirar votos ao PSD e aí tudo volta a baralhar-se.
JJ
