Pequei, Eu Confesso!
Caros Portugueses e irmãos de Pátria: Chegou o momento de me prostrar diante de vós para me penitenciar. Pequei, Eu Confesso, e pela 4ª vez! A primeira, ainda ingénuo, disse-vos que não voltaria a fazê-lo! Menti-vos. Mas como foi a primeira, eu sei que fui perdoado sem penitência.
A segunda, já não me lembro porquê, foi logo a seguir, e voltei a mentir-vos. E vós, já um pouco aborrecidos, ainda me perdoastes, também sem penitência. Se calhar, pela vossa brandura de costumes. Mas como a “carne” é fraca e facilmente influenciável por “miragens”, ou por “angel(ic)a(is)” galanteios, voltei a pecar e a mentir-vos pela terceira vez. E vós, já mais zangados, ainda me concedeste a “dúvida”, pois eu dizia-vos que o pecado já não era só meu. E continuastes a deixar-me sem penitência.
Mas sabeis uma coisa? É que eu nunca vos disse que faria um propósito de emenda para não voltar e pecar. Isto eu garanto-vos. Mentiroso posso ser, mas garantir-vos emenda, é que não!
Mas como estava já com algum “medo”, ao pecar pela quarta vez, não vos disse nada.
Fui confessar-me a outro lugar, pois aí sabia que os “confessores” seriam ainda benevolentes.
Mas, o “diabo” – que me tem perseguido e tentado a pecar mais vezes, pois é do “pecado” que ele vive – desta vez também ficou “irado” e disse-me que não aceitava este quarto pecado, pois não vo-lo tinha dito antes como fiz das três primeiras vezes.
Assim, sem este “aliado” e perante o quarto pecado de mentira em tão pouco tempo cometido, também vós já não me quisestes ouvir em “confissão”!
Que me resta agora! Com a crise que está, que até já me “comeu” parte do meu” justo” salário, para onde me quereis mandar? Eu já me esqueci de como se fazem desenhos para casas dos amigos; eu também já não sei como se fazem os negócios do ambiente – dos lixos, dos “free”, por exemplo; habituei-me a viver acima das minhas possibilidades ; pensava que como “iluminado” – a gente tem direito a ter as suas “vaidades” – eu poderia continuar a pecar contra vós, velhos e novos, adultos e crianças, homens e mulheres.
A uns tirando as poucas migalhas que ainda tinham para comer; a outros, esquecendo-me do que lhes prometi – só de uma vez foi a 150 mil. Eu ouvi que vós estais “à rasca”!
E eu, como vou ficar se tiver de voltar às “origens”? Também “à rasca”?
Oh! Não!
Concedei-me uma nova absolvição, por favor, please, !Só mais uma, vos peço!
E prometo-vos, com esta “cara” que a terra há-de comer, com este sangue “beirão” – já me não lembro do nome de quem também foi desses lados e que vós tudo perdoastes durante 48 anos e eu ainda não fiz 10! - que se o fizerdes, eu só pecarei mais uma vez!
Farei o PEC 5 e depois descanso! De uma coisa eu me posso envaidecer.
Deixo o nosso – se me permitis que assim o considere - país no top mundial (quarto lugar)dos de maior crescimento da dívida pública no mundo entre 2000 e 2010!
E isto eu não prometi! Logo, por este pecado estou “virgem”! O vosso mui humilde servo
António S. S.
Caros Portugueses e irmãos de Pátria: Chegou o momento de me prostrar diante de vós para me penitenciar. Pequei, Eu Confesso, e pela 4ª vez! A primeira, ainda ingénuo, disse-vos que não voltaria a fazê-lo! Menti-vos. Mas como foi a primeira, eu sei que fui perdoado sem penitência.
A segunda, já não me lembro porquê, foi logo a seguir, e voltei a mentir-vos. E vós, já um pouco aborrecidos, ainda me perdoastes, também sem penitência. Se calhar, pela vossa brandura de costumes. Mas como a “carne” é fraca e facilmente influenciável por “miragens”, ou por “angel(ic)a(is)” galanteios, voltei a pecar e a mentir-vos pela terceira vez. E vós, já mais zangados, ainda me concedeste a “dúvida”, pois eu dizia-vos que o pecado já não era só meu. E continuastes a deixar-me sem penitência.
Mas sabeis uma coisa? É que eu nunca vos disse que faria um propósito de emenda para não voltar e pecar. Isto eu garanto-vos. Mentiroso posso ser, mas garantir-vos emenda, é que não!
Mas como estava já com algum “medo”, ao pecar pela quarta vez, não vos disse nada.
Fui confessar-me a outro lugar, pois aí sabia que os “confessores” seriam ainda benevolentes.
Mas, o “diabo” – que me tem perseguido e tentado a pecar mais vezes, pois é do “pecado” que ele vive – desta vez também ficou “irado” e disse-me que não aceitava este quarto pecado, pois não vo-lo tinha dito antes como fiz das três primeiras vezes.
Assim, sem este “aliado” e perante o quarto pecado de mentira em tão pouco tempo cometido, também vós já não me quisestes ouvir em “confissão”!
Que me resta agora! Com a crise que está, que até já me “comeu” parte do meu” justo” salário, para onde me quereis mandar? Eu já me esqueci de como se fazem desenhos para casas dos amigos; eu também já não sei como se fazem os negócios do ambiente – dos lixos, dos “free”, por exemplo; habituei-me a viver acima das minhas possibilidades ; pensava que como “iluminado” – a gente tem direito a ter as suas “vaidades” – eu poderia continuar a pecar contra vós, velhos e novos, adultos e crianças, homens e mulheres.
A uns tirando as poucas migalhas que ainda tinham para comer; a outros, esquecendo-me do que lhes prometi – só de uma vez foi a 150 mil. Eu ouvi que vós estais “à rasca”!
E eu, como vou ficar se tiver de voltar às “origens”? Também “à rasca”?
Oh! Não!
Concedei-me uma nova absolvição, por favor, please, !Só mais uma, vos peço!
E prometo-vos, com esta “cara” que a terra há-de comer, com este sangue “beirão” – já me não lembro do nome de quem também foi desses lados e que vós tudo perdoastes durante 48 anos e eu ainda não fiz 10! - que se o fizerdes, eu só pecarei mais uma vez!
Farei o PEC 5 e depois descanso! De uma coisa eu me posso envaidecer.
Deixo o nosso – se me permitis que assim o considere - país no top mundial (quarto lugar)dos de maior crescimento da dívida pública no mundo entre 2000 e 2010!
E isto eu não prometi! Logo, por este pecado estou “virgem”! O vosso mui humilde servo
António S. S.