Em Portugal existem muitos serviços públicos deficitários , o serviço público não tem por finalidade dar lucro , mas sim , servir as pessoas , as populações e os cidadãos em geral. Porém existem empresas do Estado com grandes prejuízos , dívidas elevadas e acumuladas ao longo dos anos de democracia. Má gestão , por vezes danosa , um abuso e impunidade de poder nunca visto.
As empresas em pior situação segundo o jornal Público são : hospitais ; companhias de transportes públicos;RTP; Refer;Parque Expo ; etc. A maioria estão em falência técnica, isto é, os seus activos ( património,créditos e outros) já não é suficiente para pagar o passivo.
A questão não é público ou privado, não é prejuízo ou lucro, mas bons serviços. O importante é não desbaratar o dinheiro dos contribuintes , é necessário fazer-se alguma coisa e já!
Em Portugal há um défice de tudo ,até de pensar. Que se deve fazer? Não basta ter o diagnóstico da situação e interpretá-lo. É preciso pensar e arranjar uma solução. As empresas de transportes , CP , Transtejo, Carris , Metro , e outras devem ser parte alienadas para privados com controle do Estado de forma aos preços não se tornarem exorbitantes.
A RTP deveria levar uma volta total pois não faz serviço público e não dá uma verdadeira oportunidade aos cidadãos de se exprimirem , mas sim, a quem está no poder na altura. Por fim os hospitais se continuarem a dar prejuízo , que assim seja , a doença e os cuidados de tratamento com os cidadãos não têm preço .
Em Portugal há uma crise económica efectiva ,mas muito mais, uma crise política do sistema . Os governos são eleitos não pelo povo, mas pelos partidos , de quatro em quatro anos e não há uma efectivo controle da sociedade civil . São necessários poderes que controlem o poder central.
É necessário uma reforma efectiva do Estado de forma a fazer frente aos gastos do Estado com menos administradores , carros, assessores, etc., e responsabilização política muito grande dos dirigentes que não gerem bem as finanças públicas e a sua empresa pública.
JJ
