23/02/2011

FACTURA ELÉCTRICA


A partir das 14 horas e 30 minutos, debate-se na Assembleia da República a redução dos Custos de Interesse Geral na factura da electricidade.

Promovido pelo grupo parlamentar do PSD, o debate conta com a presença da DECO, da Confederação da Indústria Portuguesa, da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos e da EDP.

As 169 474 assinaturas de consumidoras, recolhidas em apenas 15 dias na iniciativa foram entregues a 14 de Dezembro.A DECO lançou uma petição online que tem por objectivo pressionar o Governo e a Assembleia da República no sentido de alterarem as várias medidas legislativas que foram acrescentando custos extra (e que nem sempre dependem da energia consumida) às facturas da electricidade.

A DECO estima que 10% de redução dos denominados Custos de Interesse Geral permitiria uma diminuição de 5% do valor médio das facturas mensais da electricidade consumida em Portugal.

A entidade reguladora do sector energético (a ERSE) determinou um aumento de 3,8% dos custos da electricidade em Portugal para 2011.

Os Custos de Interesse Económico Geral (CIEG) suportados por seis milhões de consumidores portugueses devem registar um aumento de 30% em 2011. A mesma estimativa aponta para um total de 2500 milhões de euros gastos em Custos de Interesse Económico Geral durante este ano.

Rendas para os municípios, alugueres de terrenos ou garantias de potência estão entre os vários Custos de Interesse Económico Geral que hoje são incluídos nas facturas da electricidade.

Hoje, os Custos de Interesse Geral representam 42% do valor despendido pelos portugueses com a electricidade.

Há petições e petições , mas esta apresenta propostas concretas e argumentação irrefutável, sendo tão importante para a vida dos portugueses. Não tem jeito nenhum quase metade do preço da luz ser de algo que nada tem que ver com electricidade , não estando relacionados com despesas de produção e distribuição de energia. Acrescento que quem paga a maior fatia destes custos são os domésticos e não as empresas. Sou a favor de uma factura real sem custos acrescidos para os consumidores.Contudo na sua factura não vêm discriminado esse montante ,sub-repticiamente está omisso.
Contudo espero que não não aconteça como na água em que em vez de pagarmos menos passamos a pagar ainda mais. Que se façam as coisas com cabeça tronco e membros para a conta da luz ser menor...
JJ