Estamos a iniciar 2011. Um ano muito difícil. Um ano em que vamos pagar,com verdadeiros sacrifícios,os muitos erros cometidos ao longo dos tempos. Gastamos o que tínhamos e o que não tínhamos,e agora estamos a braços com um país brutalmente endividado e com os credores a desconfiarem da nossa capacidade para emendar drasticamente o trajecto que,estupidamente,alimentamos durante anos. Chegamos aqui seguramente,por culpa de quem nos dirige,mas também por culpa de quem é dirigido. Na política poucos tiveram a coragem de dizer NÃO,quando sabiam que, em nome do interesse público,tinham a obrigação de o fazer. Porque quando dizemos NÃO,somos antipáticos e os políticos arriscam-se a perder votos.
A própria comunicação tem por hábito proteger sempre mais ,quem diz SIM. Mas entre os portugueses anónimos,quantos usufruem do rendimento mínimo apenas porque não querem trabalhar,e quem verdadeiramente precisa não tem ajudas de nada.
Na prática é tudo isto que temos de pagar e que,lamentavelmente,vai marcar 2011. Era evidente,que um dia isto tinha de acontecer. Por isso,vale a pena olhar para trás,para percebermos os erros que cometemos e que não podemos repetir,temos de perceber que somos parte de um todo,que se fizermos o trabalho com brio e seriedade;se os detentores dos centros de decisão tiverem a coragem de falar e agir com verdade;se enterrarem os corporativismos egoístas e agirem todos,honestamente,em função do interesse colectivo;é evidente que Portugal sairá do beco em que se meteu.
Acredito que todas as dificuldades pela qual estamos a passar são mais que suficientes para que a grande maioria das pessoas entendam que é preciso lutar,agir,acordar do coma para que juntos possamos acreditar que 2011 possa ser um ano da mudança e porque não um ano vencedor...
18/01/2011
MUDANÇA
MJ