Dizem que o país está em crise e é possível que esteja, sobretudo de valores e de falta de vergonha, diante do que a cada dia se nos é dado a conhecer. Já tinha sido denunciado o escândalo de salários de gestores públicos, que são obscenos, muitas vezes superiores ao do PR e do PM e que são pagos com os nossos impostos.
Tomei conhecimento da folha salarial (da responsabilidade da Câmara Municipal de Guimarães) dos Senhores Administradores e do Conselho Geral da Fundação Cidade de Guimarães, criada para a Capital da Cultura 2012 e não posso deixar de a apresentar:
1) Cristina Azevedo - Presidente do Conselho de Administração: 14.300 € mensais + Carro + Telemóvel + 500 € por reunião;
2) Carla Morais - Administradora Executiva: 12.500 € mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião;
3) João B. Serra - Administrador Executivo: 12.500 € mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião;
4) Manuel Alves Monteiro - Vogal Executivo: 2.000 € mensais + 300 € por reunião.
5) Conselho Geral (15 componentes), de entre os quais se destacam Jorge Sampaio, Adriano Moreira, Diogo Freitas do Amaral e Eduardo Lourenço, recebem 300 € por reunião, à excepção do Presidente (Jorge Sampaio) que recebe 500 €.
O que tem um salário decente (Manuel Monteiro) é o que deve ter sido recrutado mesmo para trabalhar.
Em resumo: 1,3 milhões de Euros por ano, em salários. Como a Fundação vai manter-se em funções até finais de 2015, as despesas com pessoal deverão ser de quase 8 milhões de Euros.
Este é apenas um exemplo dos muitos que existem e que se o governo quisesse fazer algo em prol da competitividade teria feito, sem cortar em 5% da massa salarial dos funcionários públicos, que corres ponde a menos dinheiro no comércio, nas indústrias, em impostos diretos sobre o consumo e em novas contratações.
Se cortasse os institutos bizarros e inconsequente e empresas municipais que foram criminosamente criados ao longo dos anos pelos senhores dos diversos poderes para acoitar amigos e comparsas, não haveria cortes salariais com as consequências que se conhecerão em breve (pobreza, miséria e violência). Com esta drenagem de dinheiros públicos acho piada falar-se em agenda para a competitividade e o crescimento – só o Tiririca acredita.
Mário Russo
* escrito segundo o novo acordo ortográfico ainda não em vigor
Tomei conhecimento da folha salarial (da responsabilidade da Câmara Municipal de Guimarães) dos Senhores Administradores e do Conselho Geral da Fundação Cidade de Guimarães, criada para a Capital da Cultura 2012 e não posso deixar de a apresentar:
1) Cristina Azevedo - Presidente do Conselho de Administração: 14.300 € mensais + Carro + Telemóvel + 500 € por reunião;
2) Carla Morais - Administradora Executiva: 12.500 € mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião;
3) João B. Serra - Administrador Executivo: 12.500 € mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião;
4) Manuel Alves Monteiro - Vogal Executivo: 2.000 € mensais + 300 € por reunião.
5) Conselho Geral (15 componentes), de entre os quais se destacam Jorge Sampaio, Adriano Moreira, Diogo Freitas do Amaral e Eduardo Lourenço, recebem 300 € por reunião, à excepção do Presidente (Jorge Sampaio) que recebe 500 €.
O que tem um salário decente (Manuel Monteiro) é o que deve ter sido recrutado mesmo para trabalhar.
Em resumo: 1,3 milhões de Euros por ano, em salários. Como a Fundação vai manter-se em funções até finais de 2015, as despesas com pessoal deverão ser de quase 8 milhões de Euros.
Este é apenas um exemplo dos muitos que existem e que se o governo quisesse fazer algo em prol da competitividade teria feito, sem cortar em 5% da massa salarial dos funcionários públicos, que corres ponde a menos dinheiro no comércio, nas indústrias, em impostos diretos sobre o consumo e em novas contratações.
Se cortasse os institutos bizarros e inconsequente e empresas municipais que foram criminosamente criados ao longo dos anos pelos senhores dos diversos poderes para acoitar amigos e comparsas, não haveria cortes salariais com as consequências que se conhecerão em breve (pobreza, miséria e violência). Com esta drenagem de dinheiros públicos acho piada falar-se em agenda para a competitividade e o crescimento – só o Tiririca acredita.
Mário Russo
* escrito segundo o novo acordo ortográfico ainda não em vigor