O governo recua e volta a admitir acumulação de salários e pensões na função pública. Continuamos sempre com a mesma lengalenga do costume , há uns que têm tudo e outros que nada têm. Há um Portugal antes para uns, e outro Portugal para outros.
Para uns, há direitos adquiridos e para outros não. O inferno está cheio de boas intenções , o governo assim não vai lá. Esta regra que não permite a acumulação de salário e pensão deve ser para todos , os que já as têm e os que poderiam vir a ter. Não pode haver uns e outros. Devem abranger todos e não uns ( beneficiados) e outros ( desfavorecidos). Não pode haver para uns , direitos adquiridos e não se aplicar retroactividade .
Portugal não é só o futuro , é também o presente e o passado. O Estado Português pelos seus governos não pode menosprezar os direitos de quem trabalha . O governo obedece só a uma lei , a do mais forte , a sua.
A equidade dos cortes e a austeridade para todos, essencialmente para os que mais têm . Gostaria de saber a posição do PSD sobre este assunto. E, rapidamente apresentar numa folha A4 sem muitos salamaleques algumas ideias chave que aplicaria se for governo.
Portugal não pode continuar a ser um movimento servil, dos mais poderosos, da Europa e dentro em breve do FMI. Tem que se ir de encontro às pessoas e separar o essencial do acessório .
A preocupação é que haja dinheiro para as pensões, saúde, educação e colmatar o desemprego. A política é arte do possível , mas também, a arte de cortar nos privilégios a quem mais têm para dar a quem menos têm ou manter os privilégios a que tem direito em função da sua expectativa de vida laboriosa..
JJ