Mais um interessante debate se protagonizou ontem à noite, desta vez com a presença do Candidato à P.R. , Defensor Moura. Como cidadão, fiquei ainda mais convencido de que a minha preferência pela personalidade para futuro PR está já bem definida. Definitivamente é necessária uma ruptura com os poderes instituídos, na governação há tempo demais, sem ideias verdadeiramente renovadoras, cheios de vicíos e de rotineira falta de rigor e capacidade organizativa/produtiva. Este candidato apresentou-se como mais um elemento do sistema, quando se analisa o seu percurso político, discurso "domesticado" e alinhado com as cupulas.
Vestiu uma camisa/gravata nova, tentando criar a ilusão de um pouco de cor no meio de um oceano cinzento de dominio do aparelho partidário. Muito EU pouco NÓS!
Exige-se lugar à competência, é preciso desblindar e simplificar a legislação para que as pessoas possam concorrer individualmente ou em pequenos grupos pelos seus círculos locais.
Regionalização como aquela que é advogada pela grande maioria dos autarcas profissionais só levaria á criação de pequenos Terreiros do Paço, tendo a conta a nossa história recente e a nossa génese latina.
Não se falou da grave crise social em que estamos mergulhados, debate-se a economia e esquecem-se as pessoas.
Há fome e muito desespero. Não há Futuro no horizonte de muita gente. Sobre isso, silêncio!
Também deu para verificar que a fronteira ideológica entre o PS e o PSD práticamente não existe, o produto da politica de um partido é o sucedâneo do outro.
O espaço politico de cada um deles não se distingue por diferentes ideias e conceitos, essenciais na evolução e renovação da sociedade.
Esta fórmula vigora há demasiado tempo, os 2 partidos não são mais que o prolongamento um do outro.
Criou-se a formula X2, na perspectiva de disponibilizar/alargar espaço à colocação da vasta clientela politica, em que a ideologia e consciência social são meros pormenores. Nunca foi tão visível como agora a primazia da opção do interesse pessoal/particular versus interesse público e de missão em prol e benificio da sociedade como um todo.
É urgente mudar este paradigma, que se impõe nos dias de hoje quase como uma fatalidade.
Recuso-me a aceitar que toda a cultura, saber e desenvolvimento social que a Humanidade conseguiu construír, embora de uma forma desigual, esteja a ser nuclearizada para uma versão moderna da Revolução Industrial, reduzida a 2 classes sociais distintas. Irrita-me profundamente a descarada e inqualificável forma como o poder politico/económico submete a maioria dos cidadãos, dá e tira sem consequência, a sensação de ser "rato" (encanzelado) com que o "gato" (sempre de barriga cheia...) se diverte!
Alguma coisa, se não muita, vai ter mesmo de mudar, a bem ou a mal!
Julio Martins
Vestiu uma camisa/gravata nova, tentando criar a ilusão de um pouco de cor no meio de um oceano cinzento de dominio do aparelho partidário. Muito EU pouco NÓS!
Exige-se lugar à competência, é preciso desblindar e simplificar a legislação para que as pessoas possam concorrer individualmente ou em pequenos grupos pelos seus círculos locais.
Regionalização como aquela que é advogada pela grande maioria dos autarcas profissionais só levaria á criação de pequenos Terreiros do Paço, tendo a conta a nossa história recente e a nossa génese latina.
Não se falou da grave crise social em que estamos mergulhados, debate-se a economia e esquecem-se as pessoas.
Há fome e muito desespero. Não há Futuro no horizonte de muita gente. Sobre isso, silêncio!
Também deu para verificar que a fronteira ideológica entre o PS e o PSD práticamente não existe, o produto da politica de um partido é o sucedâneo do outro.
O espaço politico de cada um deles não se distingue por diferentes ideias e conceitos, essenciais na evolução e renovação da sociedade.
Esta fórmula vigora há demasiado tempo, os 2 partidos não são mais que o prolongamento um do outro.
Criou-se a formula X2, na perspectiva de disponibilizar/alargar espaço à colocação da vasta clientela politica, em que a ideologia e consciência social são meros pormenores. Nunca foi tão visível como agora a primazia da opção do interesse pessoal/particular versus interesse público e de missão em prol e benificio da sociedade como um todo.
É urgente mudar este paradigma, que se impõe nos dias de hoje quase como uma fatalidade.
Recuso-me a aceitar que toda a cultura, saber e desenvolvimento social que a Humanidade conseguiu construír, embora de uma forma desigual, esteja a ser nuclearizada para uma versão moderna da Revolução Industrial, reduzida a 2 classes sociais distintas. Irrita-me profundamente a descarada e inqualificável forma como o poder politico/económico submete a maioria dos cidadãos, dá e tira sem consequência, a sensação de ser "rato" (encanzelado) com que o "gato" (sempre de barriga cheia...) se diverte!
Alguma coisa, se não muita, vai ter mesmo de mudar, a bem ou a mal!
Julio Martins