Com este orçamento de austeridade , rasga-se o acordo feito na educação e compromisso assumidos . Falam mais alto os números e as pessoas esperam, aliás como sempre. O primado do ser sobre o ter , não existe. O governo vai reduzir os salários e o número de professores contratados, congela as carreiras , as admissões nos quadros das escolas e as pensões. Suspendeu concursos e eliminou a Área Projecto ( AE) e a Formação Cívica. O Estudo Acompanhado (EA)vai continuar só para quem tenha efectivas necessidades. Com esta redução de horas ( 2h para para a AE e 2h para o EA) , ficarão 5000 horários sem horas de aulas , 5000 professores sem horário. Conclusão redução do número de professores , os primeiros a irem embora são os contratados. Além destas medidas os professores bibliotecários terão que leccionar uma turma e a redução de horas na assessoria à direcção da Escola, entre outras. Se já há tantos desempregados no ensino porque se deixam continuar a formar professores? É um crime de lesa Estado deixar licenciar pessoas para a docência sabendo de antemão que vão para o desemprego. É um gasto sem nexo para o erário público.,enquanto há desempregados no ensino , não deveria ser permitido vagas na Universidade para se ser professor. E, a seguir, irão os professores que não podem dar aulas e se encontram doentes pela sua profissão desgastante devidamente comprovada. A eugenia social a vir ao de cima, só ficam os bons, robustos e com saúde , os outros são excluídos. É preferível num país ter algumas dívidas mas ter instrução e educação.
JJ

