Manuel Maria Carrilho,embaixador na UNESCO não aceitou as instruções do ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado(MNE), para votar no candidato egípcio a secretário-geral da UNESCO, o que obrigou o Governo de José Sócrates a fazer-se representar por um diplomata do MNE.
Manuel Maria Carrilho recusou comparecer nessa eleição. Este episódio passou-se em meados de 2009.
Portugal decidiu apoiar a candidatura egípcia, FarouK Hosny uma decisão que Carrilho procurou contrariar, tendo acabado por se recusar a comparecer na eleição. O ex-ministro da Cultura, que fez parte de um grupo de embaixadores que tentou, sem sucesso, patrocinar a candidatura de Al Gore, mil vezes melhor, mas alegou razões de consciência para não votar em Hosny, um político acusado de praticar abertamente a censura no seu país, e que ainda recentemente afirmou que queimaria pessoalmente todos os livros israelitas que encontrasse na Biblioteca de Alexandria.
Este apoio poderá ter ficado a dever-se à expectativa de que Portugal possa vir a contar com o apoio do Egipto na sua candidatura a membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU para o biénio 2011-2012.
Hosny foi eleito, mas não deixa de ser conhecido por recorrentes declarações anti-semitas, por censurar livros, filmes e órgãos de comunicação social. está no poder há 22 anos e não tinha nem tem perfil para o cargo.
O primeiro ministro português, José Sócrates, inicia hoje uma visita de três dias a Nova Iorque, em que procurará promover, entre outras coisas, a candidatura portuguesa ao Conselho de Segurança das Nações Unidas. Vamos ver como vota a delegação egipcía em 2010.
Na altura ,o governo deixou passar a recusa de Carrilho mas na primeira oportunidade vingou-se procurando separar a causa do efeito. Todavia relembro esse episódio , em política como na vida é preciso memória e reconhecimento.
Claro que a entrevista ao Expresso e o seu novo livro sobre a crise fizeram entornar o caldo. Mas Carrilho já estava marcado , por pensar pela sua cabeça e por afrontar José Sócrates.
Como disse, um dia, Jorge Coelho , «quem se mete com o PS , leva ».Até um dia...
Portugal decidiu apoiar a candidatura egípcia, FarouK Hosny uma decisão que Carrilho procurou contrariar, tendo acabado por se recusar a comparecer na eleição. O ex-ministro da Cultura, que fez parte de um grupo de embaixadores que tentou, sem sucesso, patrocinar a candidatura de Al Gore, mil vezes melhor, mas alegou razões de consciência para não votar em Hosny, um político acusado de praticar abertamente a censura no seu país, e que ainda recentemente afirmou que queimaria pessoalmente todos os livros israelitas que encontrasse na Biblioteca de Alexandria.
Este apoio poderá ter ficado a dever-se à expectativa de que Portugal possa vir a contar com o apoio do Egipto na sua candidatura a membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU para o biénio 2011-2012.
Hosny foi eleito, mas não deixa de ser conhecido por recorrentes declarações anti-semitas, por censurar livros, filmes e órgãos de comunicação social. está no poder há 22 anos e não tinha nem tem perfil para o cargo.
O primeiro ministro português, José Sócrates, inicia hoje uma visita de três dias a Nova Iorque, em que procurará promover, entre outras coisas, a candidatura portuguesa ao Conselho de Segurança das Nações Unidas. Vamos ver como vota a delegação egipcía em 2010.
Na altura ,o governo deixou passar a recusa de Carrilho mas na primeira oportunidade vingou-se procurando separar a causa do efeito. Todavia relembro esse episódio , em política como na vida é preciso memória e reconhecimento.
Claro que a entrevista ao Expresso e o seu novo livro sobre a crise fizeram entornar o caldo. Mas Carrilho já estava marcado , por pensar pela sua cabeça e por afrontar José Sócrates.
Como disse, um dia, Jorge Coelho , «quem se mete com o PS , leva ».Até um dia...
JJ
