24/09/2010

DE MAL A PIOR

Escrevi aqui neste blogue há poucos dias um post Estamos à rasca . E, não me enganei muito . Hoje o Ministro das Finanças admite medidas adicionais em 2010 e subir impostos em 2011

Reduzir o défice de 7,3% para 4,6% no próximo ano representa uma redução de 4,5 mil milhões de euros , não vai ser fácil.

E, vai-se continuar a reduzir da forma mais fácil com aumento de impostos directos e indirectos . No IVA e nos salários dos funcionários.Por favor reduzam na despesa do Estado na esfera governamental , e não,há custa dos funcionários públicos ditos" normais" .

Em Portugal há 13740 entidades que recebem dinheiros do Estado - 356 institutos públicos; 639 fundações; 343 empresas municipais; 87 parcerias público-privadas ; etc. Não esquecendo a CP; REFER; TAP e outras empresas com um número inusitado de chefias.Não é legitimo pedir-se ,mais , mais e mais sacrifícios se o exemplo não vem de cima.

A maioria das empresas apresentam prejuízos e não paga IRC .Ajudas de custo, despesas de representação ou atribuição de carros faz com que não hajam lucros. Um trabalhador normal não pode meter o carro como despesa , deslocações , etc. Mas se monta uma pequena empresa já o pode fazer. Assim não vamos lá. Uns a pagar para os outros. Ou comem todos ou não há viabilidade económica e seriedade fiscal.

Pressinto que a corda está a ser esticada de mais e vai rebentar. Se os portugueses aguentarem mais este avanço sobre as suas vidas , não prestam e nada fazem. Aguentar tudo isto de braços cruzados mostra que somos um povo resignado e sem coluna vertebral.Nenhum governo pode governar contra os cidadãos durante muito tempo. Este país tem incompetência a mais , governantes a mais , mordomias para alguns a mais, carros governamentais a mais , palavreado a mais , mentiras a mais , e simulações a mais. Este país parece um postal ilustrado.

Tem que se cortar na despesa pública mas não à custa dos trabalhadores.Basta!

Precisamos de um governo de salvação nacional patrocinado pela sociedade civil , já se provou que os partidos , pensam mais neles do que em Portugal.


JJ