José Sócrates já não é o que era - hiperactivo, seguro e convencido de mudar tudo e mais alguma coisa em Portugal. Prometia 150.000 empregos , trabalhar mais para ganhar mais, etc. A sua meteórica política de reformas no seu 1ºmandato de primeiro-ministro acabou. Tem dado muitos tropeções, mas não caiu . Se tiver tempo e o tempo o ajudar manter-se-á no seu lugar . Pedro Passos Coelho com a errática revisão constitucional tem dado uma ajuda preciosa.
José Sócrates é tudo menos cobarde , tem estado na defensiva, mas vai passar à ofensiva ( já o fez a espaços) libertando-se do rótulo ,a que estava colado, entre o dinheiro e o poder , passando a defender uma sólida protecção social universalista , não tocando nos pilares do Estado do bem-estar.
A pretexto da revisão constitucional oferecida de bandeja pelo PSD , foi o melhor presente que José Sócrates poderia ter recebido . Perito como ele é,em fazer política de ilustrações, longe do real e o seu olfacto político estão a torná-lo um fenómeno de resistência e de sobrevivência política. As presidenciais tanto lhe dá como se lhe deu , é-lhe indiferente que vença Cavaco Silva ou Manuel Alegre. Sairá incólume desta refrega , a sua "guerra" é a governação , não é a presidência . E devagar devagarinho chegará a 2013 e depois decidirá se concorre de novo a primeiro-ministro.
JJ
José Sócrates é tudo menos cobarde , tem estado na defensiva, mas vai passar à ofensiva ( já o fez a espaços) libertando-se do rótulo ,a que estava colado, entre o dinheiro e o poder , passando a defender uma sólida protecção social universalista , não tocando nos pilares do Estado do bem-estar.
A pretexto da revisão constitucional oferecida de bandeja pelo PSD , foi o melhor presente que José Sócrates poderia ter recebido . Perito como ele é,em fazer política de ilustrações, longe do real e o seu olfacto político estão a torná-lo um fenómeno de resistência e de sobrevivência política. As presidenciais tanto lhe dá como se lhe deu , é-lhe indiferente que vença Cavaco Silva ou Manuel Alegre. Sairá incólume desta refrega , a sua "guerra" é a governação , não é a presidência . E devagar devagarinho chegará a 2013 e depois decidirá se concorre de novo a primeiro-ministro.
JJ