Um arco-íris descolorido!
Agora, chegados que somos à já consagrada rentrée política, talvez não seja despropositado retomar o assunto dos cartões vermelhos mostrados pelo PS a Narciso Miranda (NM)e seus companheiros de "desdita".
Sou daqueles - dos da geração dos que agora estão a gozar dos rendimentos do investimento calculista na política partidária - que militaram de cartão na mão, por uma causa que julgavam não seria aproveitada interesseira e grosseiramente, por alguns, mais "espertos" e com visão de longo alcance.
Engano o meu.
Quem estiver minimamente atento, já percebeu que os "amigos, "afilhados", "compadres" e amigos destes, é que sobem na hierarquia dos partidos, sejam eles quais forem, mas à custa de lutas intestinas e mais intensas e sofisticadas, quando se trata de partidos que dão acesso ao Poder.
E aqui é que vem ao de cima todo o egoísmo e falta de sentido ético que campeiam desordenadamente enquanto os prados estão verdes e dão pasto abundante
(e faz de conta que os restantes 10 milhões de Portugueses se vão contentar com o que sobrar),
mas que, mesmo assim, não chega para empanturrar todo o rebanho.
NM caiu em desgraça
(digamos que se calhar já estava na hora duma retirada estratégica; além disso a sua santidade também tem uns pés de barro bastante frágeis)
nas hostes do vértice da pirâmide socialista (entenda-se PS).
A partir daí e também porque, entretanto, apareceram mais galos para os mesmos poleiros, instalou-se a guerra na capoeira. E os grupos à volta das lideranças lá se vão reajustando, ao sabor das estratégias de bastidor.
Clareza de processos? Transparência nas atitudes?!
Idealistas românticos! Utópicos, que nós, os outros, somos!...
Para se protegerem, formam os seus exércitos, "compram" mais e mais espingardas. E assim se vai formando uma couraça quase intransponível.
Táctica a seguir pelos que estão fora da carroça: a do "cavalo de Tróia".
Alternativa em caso de derrota: tentar mudar de ares!
Que fazer? Afinarmos todos pelo mesmo diapasão?
Não temos todos o mesmo "ouvido"!...
Rentrée política?
É o que se está a ver! Por entre as moitas Algarvias, vislumbra-se Passos Coelho aos pulos para ver se assusta os atiradores que lhe estão a tirar pontos nas sondagens!?...
Para começar a época!...
António Nunes
Agora, chegados que somos à já consagrada rentrée política, talvez não seja despropositado retomar o assunto dos cartões vermelhos mostrados pelo PS a Narciso Miranda (NM)e seus companheiros de "desdita".
Sou daqueles - dos da geração dos que agora estão a gozar dos rendimentos do investimento calculista na política partidária - que militaram de cartão na mão, por uma causa que julgavam não seria aproveitada interesseira e grosseiramente, por alguns, mais "espertos" e com visão de longo alcance.
Engano o meu.
Quem estiver minimamente atento, já percebeu que os "amigos, "afilhados", "compadres" e amigos destes, é que sobem na hierarquia dos partidos, sejam eles quais forem, mas à custa de lutas intestinas e mais intensas e sofisticadas, quando se trata de partidos que dão acesso ao Poder.
E aqui é que vem ao de cima todo o egoísmo e falta de sentido ético que campeiam desordenadamente enquanto os prados estão verdes e dão pasto abundante
(e faz de conta que os restantes 10 milhões de Portugueses se vão contentar com o que sobrar),
mas que, mesmo assim, não chega para empanturrar todo o rebanho.
NM caiu em desgraça
(digamos que se calhar já estava na hora duma retirada estratégica; além disso a sua santidade também tem uns pés de barro bastante frágeis)
nas hostes do vértice da pirâmide socialista (entenda-se PS).
A partir daí e também porque, entretanto, apareceram mais galos para os mesmos poleiros, instalou-se a guerra na capoeira. E os grupos à volta das lideranças lá se vão reajustando, ao sabor das estratégias de bastidor.
Clareza de processos? Transparência nas atitudes?!
Idealistas românticos! Utópicos, que nós, os outros, somos!...
Para se protegerem, formam os seus exércitos, "compram" mais e mais espingardas. E assim se vai formando uma couraça quase intransponível.
Táctica a seguir pelos que estão fora da carroça: a do "cavalo de Tróia".
Alternativa em caso de derrota: tentar mudar de ares!
Que fazer? Afinarmos todos pelo mesmo diapasão?
Não temos todos o mesmo "ouvido"!...
Rentrée política?
É o que se está a ver! Por entre as moitas Algarvias, vislumbra-se Passos Coelho aos pulos para ver se assusta os atiradores que lhe estão a tirar pontos nas sondagens!?...
Para começar a época!...
António Nunes
