Joaquim Jorge
Pedro Passos Coelho quer uma nova revisão da Constituição próximo da data da implantação da República , dia 5 de Outubro. Uma revisão da Constituição não depende só do PSD mas também do PS para se alcançar os 2/3 de deputados para o fazer. Depois, é fundamental saber as propostas de Pedro Passos Coelho e do seu novo PSD. Sabe-se algumas medidas avulsas mas nada de especial : privatização grande parte das empresas públicas ; privatização da imprensa ; criação do Conselho Superior da República e pouco mais.
Acho que está a ser precipitado , primeiro as suas propostas depois a tentativa de acordo com o PS. Numa negociação ter-se-á que ouvir a outra parte - o que o PS tem para propor. Não esquecendo obviamente os outros partidos que se queiram associar à ideia , por exemplo, o CDS.
Finalmente o país tem leis a mais e a sua aplicabilidade a menos ; para se ser mais transparente , correcto e definir objectivos não é preciso rever a Constituição . A nomeação de cargos públicos e gestores públicos não tem que ser por critérios partidários ,nada está escrito a esse respeito ,mas é a regra que impera . Outra medida seria baixar os seus salários e prémios. É preciso, sim , vontade política , mudança de critérios e abertura para o fazer sem mudança de leis. E, isso pode ser feito já.
Pedro Passos Coelho está a gerar expectativa toda a gente tem os olhos nele , no que diz e no que faz. O conselho que lhe dou, é que por agora não diga mais nada e se recolha. Estude os dossiers e o que vai fazer a seguir e propor aos portugueses. Os portugueses querem saber qual a alternativa apresentada e o que é possível fazer-se de outro modo , melhor e com aplicação prática rapidamente.
Pedro Passos Coelho quer uma nova revisão da Constituição próximo da data da implantação da República , dia 5 de Outubro. Uma revisão da Constituição não depende só do PSD mas também do PS para se alcançar os 2/3 de deputados para o fazer. Depois, é fundamental saber as propostas de Pedro Passos Coelho e do seu novo PSD. Sabe-se algumas medidas avulsas mas nada de especial : privatização grande parte das empresas públicas ; privatização da imprensa ; criação do Conselho Superior da República e pouco mais.
Acho que está a ser precipitado , primeiro as suas propostas depois a tentativa de acordo com o PS. Numa negociação ter-se-á que ouvir a outra parte - o que o PS tem para propor. Não esquecendo obviamente os outros partidos que se queiram associar à ideia , por exemplo, o CDS.
Finalmente o país tem leis a mais e a sua aplicabilidade a menos ; para se ser mais transparente , correcto e definir objectivos não é preciso rever a Constituição . A nomeação de cargos públicos e gestores públicos não tem que ser por critérios partidários ,nada está escrito a esse respeito ,mas é a regra que impera . Outra medida seria baixar os seus salários e prémios. É preciso, sim , vontade política , mudança de critérios e abertura para o fazer sem mudança de leis. E, isso pode ser feito já.
Pedro Passos Coelho está a gerar expectativa toda a gente tem os olhos nele , no que diz e no que faz. O conselho que lhe dou, é que por agora não diga mais nada e se recolha. Estude os dossiers e o que vai fazer a seguir e propor aos portugueses. Os portugueses querem saber qual a alternativa apresentada e o que é possível fazer-se de outro modo , melhor e com aplicação prática rapidamente.
