Hercília Oliveira
O PS, ou melhor, José Sócrates, “luta” tanto (dizem eles) contra as discriminações, mas afinal é um grande discriminador, senão vejamos: é só jobs for the boys, e as girls não têm direito? Tudo que tem vindo a público sendo com cargos em empresas ou negócios ao pequeno almoço, é sempre com boys! Até algumas figuras públicas que o vão apoiando com comentários favoráveis à sua governação e que parece não receberem nenhuma recompensa (agora ficarei sempre de pé atrás) são boys.
A revista do JN (N.M.) de 18 de Abril trás uma entrevista com Herman José, e numa outra vinha Pedro Abrunhosa que bem mereceriam as duas, um bom pequeno “almoço”.
Herman teve a “gentileza” de focar 2 qualidades que eu encontro em José Sócrates e que são precisamente as mais contestadas pela maior parte da sociedade: seriedade e capacidade de trabalho. Evidentemente que a mim me provocou uma boa gargalhada! E talvez fosse esse o objectivo, já que ele é um humorista.
Já Pedro Abrunhosa mostrou mais uma vez a sua falta de coerência, pois se na época de Cavaco Silva como PM ele foi um grande critico e opositor ao regime da altura, demonstrando-o constantemente nas suas músicas e nas suas tomadas de posição. Agora, com tudo o que neste país vem acontecendo a todos os níveis, e ao estado caótico a que chegámos, Pedro Abrunhosa não tem, nem nunca teve uma palavra que seja para criticar este governo!
É de uma incoerência que dá dó.
Agora a “música” de Pedro é outra, e é dedicada a Rui Rio, só que esse “disco” nas últimas eleições autárquicas não teve sucesso.
Mas, a mais recente “aquisição” de Sócrates é a mais interessante e importante que nem uma boa cesta de “figos” teria comparação: Alberto João Jardim. Por isso mesmo não foi com um bom “pequeno almoço” mas sim com 740 milhões de euros. Eu cá acho pouco, pois qualquer PM teria a mesma obrigação de o fazer; aliás, não sei o que João Jardim viu nisso de tão especial pois se praticamente todos os portugueses contribuíram com donativos, porque razão o governo não o faria? Ou a Madeira não é portuguesa?
Mas, o que é certo, é que Sócrates já conseguiu 2 coisas: a lealdade e a “amizade” institucional de João Jardim. Só falta agora a principal: o apoio de Jardim a Manuel Alegre. Como João Jardim anda elogiando Manuel Alegre vamos aguardar para ver.
Quanto a mim, quem perdeu foi João Jardim, pois há limites que quando são ultrapassados mais tarde ou mais cedo se sofre as consequências de uma total falta de credibilidade.
O PS, ou melhor, José Sócrates, “luta” tanto (dizem eles) contra as discriminações, mas afinal é um grande discriminador, senão vejamos: é só jobs for the boys, e as girls não têm direito? Tudo que tem vindo a público sendo com cargos em empresas ou negócios ao pequeno almoço, é sempre com boys! Até algumas figuras públicas que o vão apoiando com comentários favoráveis à sua governação e que parece não receberem nenhuma recompensa (agora ficarei sempre de pé atrás) são boys.
A revista do JN (N.M.) de 18 de Abril trás uma entrevista com Herman José, e numa outra vinha Pedro Abrunhosa que bem mereceriam as duas, um bom pequeno “almoço”.
Herman teve a “gentileza” de focar 2 qualidades que eu encontro em José Sócrates e que são precisamente as mais contestadas pela maior parte da sociedade: seriedade e capacidade de trabalho. Evidentemente que a mim me provocou uma boa gargalhada! E talvez fosse esse o objectivo, já que ele é um humorista.
Já Pedro Abrunhosa mostrou mais uma vez a sua falta de coerência, pois se na época de Cavaco Silva como PM ele foi um grande critico e opositor ao regime da altura, demonstrando-o constantemente nas suas músicas e nas suas tomadas de posição. Agora, com tudo o que neste país vem acontecendo a todos os níveis, e ao estado caótico a que chegámos, Pedro Abrunhosa não tem, nem nunca teve uma palavra que seja para criticar este governo!
É de uma incoerência que dá dó.
Agora a “música” de Pedro é outra, e é dedicada a Rui Rio, só que esse “disco” nas últimas eleições autárquicas não teve sucesso.
Mas, a mais recente “aquisição” de Sócrates é a mais interessante e importante que nem uma boa cesta de “figos” teria comparação: Alberto João Jardim. Por isso mesmo não foi com um bom “pequeno almoço” mas sim com 740 milhões de euros. Eu cá acho pouco, pois qualquer PM teria a mesma obrigação de o fazer; aliás, não sei o que João Jardim viu nisso de tão especial pois se praticamente todos os portugueses contribuíram com donativos, porque razão o governo não o faria? Ou a Madeira não é portuguesa?
Mas, o que é certo, é que Sócrates já conseguiu 2 coisas: a lealdade e a “amizade” institucional de João Jardim. Só falta agora a principal: o apoio de Jardim a Manuel Alegre. Como João Jardim anda elogiando Manuel Alegre vamos aguardar para ver.
Quanto a mim, quem perdeu foi João Jardim, pois há limites que quando são ultrapassados mais tarde ou mais cedo se sofre as consequências de uma total falta de credibilidade.
