13/04/2010

CONTAS PÚBLICAS

Joaquim Jorge



Bruxelas duvida que a redução do défice orçamental para os três por cento até 2013 poderá não ser cumprido.Não é preciso ser um expert económico para perceber que não havendo crescimento as receitas também não aumentam.
Daí vamos ter mais esforço e mais aperto.A nossa dívida é muito grande ,é um problema que vem de trás e nos persegue. É necessário limitar o nosso endividamento, conter as despesas públicas arrumar com as empresas públicas deficitárias e melhorar a produtividade e a competitividade, Concluindo, é necessário rentabilizar e ser eficaz sem mais endividamento . O exemplo tem que vir de cima de forma a darmos a volta a esta situação. Como diz Paul krugman o euro obstaculariza o abaixamento da divida pública.Ser membro da zona euro é limitativo devido à deflação .A deflação é um processo doloroso que afecta o crescimento e o emprego .
A economia não crescendo não há aumentos das receitas e emprego. Daí tem que se cortar nos gastos.
A nossa salvação é algum dos países grandes da Europa : França; Alemanha ; etc., não cumpram a meta dos 3% em 2013 e por arrasto permita a Portugal ter mais um pouco de folga. Somos um país falido que ainda não encerrou mas falta pouco . Os nossos governantes deveriam dar o exemplo com cortes nos seus salários e de quem tem a tutela- gestores públicos e administradores de empresas, etc. Qualquer dia temos um governo que não tem a quem governar ,ou foi-se tudo embora, ou quem cá ficou não tem capacidade de trabalho , está a definhar.