Isabel Carmo
Passei a tarde em frente ao ecrã da televisão a semana passada. Tinha de ouvir o que a jornalista Manuela Moura Guedes tinha para dizer, no dia marcado para estar presente na Comissão de Ética, ainda sobre o tema das relações do Governo com a Comunicação Social; mais uma novela com muitos episódios e que parece não ter fim à vista.
Sem quaisquer “engasgues” disse que “José Sócrates” tinha feito contactos com Espanha, incluindo falar com o rei, tentando pressionar a Prisa a acabar com o Jornal Nacional da TVI que ia para o ar às sextas-feiras, em hora nobre e que a jornalista em causa não só era a pivô, mas estava ligada à preparação desse telejornal. Por outro lado, destacou que as alegadas pressões de José Sócrates não se verificavam só sobre jornalistas e redacções mas também sobre investigadores.
Como se não houvesse já comissões de inquérito que chegassem, ainda esta jornalista sugeriu que fosse aberta uma comissão de inquérito parlamentar sobre o caso Freeport.
As declarações da jornalista tiveram um considerável impacto mediático ao salientar haver falta de liberdade de imprensa, quer a nível de informação, quer de comunicação.
Claro que há muita gente que rejeita aceitar que haja a liberdade reclamada e que não estão correctas as declarações da jornalista, contudo há quem acredite que há a tal falta de liberdade e que se vive num clima de controlo. Na verdade é difícil provar este diz que disse, por mais evidente que seja. A realidade mostra que o jornal Nacional da TVI às sextas-feiras acabou.
Passei a tarde em frente ao ecrã da televisão a semana passada. Tinha de ouvir o que a jornalista Manuela Moura Guedes tinha para dizer, no dia marcado para estar presente na Comissão de Ética, ainda sobre o tema das relações do Governo com a Comunicação Social; mais uma novela com muitos episódios e que parece não ter fim à vista.
Sem quaisquer “engasgues” disse que “José Sócrates” tinha feito contactos com Espanha, incluindo falar com o rei, tentando pressionar a Prisa a acabar com o Jornal Nacional da TVI que ia para o ar às sextas-feiras, em hora nobre e que a jornalista em causa não só era a pivô, mas estava ligada à preparação desse telejornal. Por outro lado, destacou que as alegadas pressões de José Sócrates não se verificavam só sobre jornalistas e redacções mas também sobre investigadores.
Como se não houvesse já comissões de inquérito que chegassem, ainda esta jornalista sugeriu que fosse aberta uma comissão de inquérito parlamentar sobre o caso Freeport.
As declarações da jornalista tiveram um considerável impacto mediático ao salientar haver falta de liberdade de imprensa, quer a nível de informação, quer de comunicação.
Claro que há muita gente que rejeita aceitar que haja a liberdade reclamada e que não estão correctas as declarações da jornalista, contudo há quem acredite que há a tal falta de liberdade e que se vive num clima de controlo. Na verdade é difícil provar este diz que disse, por mais evidente que seja. A realidade mostra que o jornal Nacional da TVI às sextas-feiras acabou.
poetisa , professora