Mário Russo
A necessidade do país controlar os gastos é evidente, mas muito mais, os gastos faraónicos e todas as “gorduras” que o “paquiderme” Estado teima em manter. Esta operação de racionalização impõe medidas e reformas sérias, algumas das quais este PS começou por fazer ou prometer fazer, mas que por falta de competência e de talento, se quedou por grande fiasco.
Até que aparece da cartola do ministro Teixeira dos Santos um PEC (Plano de Estabilidade e Crescimento), nada discutido e muito imposto com o fantasma do medo … de sermos uma nova Grécia.
O governo tem legitimidade para governar e o dever de resolver os problemas do país. Diante de um défice excessivo, deve fazer um plano estruturado e devidamente calendarizado com metas exequíveis, de modo que o país possa suportar os sacrifícios que são pedidos e crescer, criando riqueza e empregos.
O plano deve ser equilibrado, justamente repartido por todos os portugueses e não apenas por alguns (os do costume) e constituir um referencial para o futuro, ou seja, pontuar a direcção para que caminha o país.
Mas este PEC, que poderia ser PIDE (Plano de Instabilidade, Decréscimo e Emagrecimento) tem muitos pecados, mas todos moram ao lado, não aponta para nenhuma direcção, que não seja o abismo.
A começar por quem o concebeu e integra nele a venda de património activo do país, por decisão autocrática, exactamente como acontece em qualquer republiqueta africana governada pelo ditador de plantão, proprietário dos bens do país. Aqui é o mesmo, um senhor decide, sem consultar os representantes do povo, vender bens que valem e representam 100 vezes mais o que constituirão de receita para amortização da dívida. Vende áreas estratégicas e deixa à mercê da lógica do lucro garantido, serviços de interesse público. Hipoteca o futuro e não resolve o fundo da questão.
Mas do outro lado, há uma oposição que está amorfa, sem ideias e cansada. Contenta-se com comissões de inquérito de fait-divers. Está tudo garantido, para quê fazer mais?
Há necessidade de se realizarem cortes nos investimentos e, porque não no Norte do país? Os pagamentos das SCUT que ligam localidades bem servidas de vias é mais que justo, mas no Norte, mal servido (Viana e Valença, por exemplo), toca a cobrar. É que lá no Norte estão os “murcões” passivos para aceitarem tudo. E mais virá e será no Norte a sangria. Já é a região mais pobre de Portugal, mas caminha para o “Óscar” da mais pobre da Europa e.. aqui tudo se cala e consente.
É este o efeito do PEC..ado oferecido por este PS “solidário” com os oprimidos e pobres e ainda há quem duvide da necessidade da Regionalização.
A necessidade do país controlar os gastos é evidente, mas muito mais, os gastos faraónicos e todas as “gorduras” que o “paquiderme” Estado teima em manter. Esta operação de racionalização impõe medidas e reformas sérias, algumas das quais este PS começou por fazer ou prometer fazer, mas que por falta de competência e de talento, se quedou por grande fiasco.
Até que aparece da cartola do ministro Teixeira dos Santos um PEC (Plano de Estabilidade e Crescimento), nada discutido e muito imposto com o fantasma do medo … de sermos uma nova Grécia.
O governo tem legitimidade para governar e o dever de resolver os problemas do país. Diante de um défice excessivo, deve fazer um plano estruturado e devidamente calendarizado com metas exequíveis, de modo que o país possa suportar os sacrifícios que são pedidos e crescer, criando riqueza e empregos.
O plano deve ser equilibrado, justamente repartido por todos os portugueses e não apenas por alguns (os do costume) e constituir um referencial para o futuro, ou seja, pontuar a direcção para que caminha o país.
Mas este PEC, que poderia ser PIDE (Plano de Instabilidade, Decréscimo e Emagrecimento) tem muitos pecados, mas todos moram ao lado, não aponta para nenhuma direcção, que não seja o abismo.
A começar por quem o concebeu e integra nele a venda de património activo do país, por decisão autocrática, exactamente como acontece em qualquer republiqueta africana governada pelo ditador de plantão, proprietário dos bens do país. Aqui é o mesmo, um senhor decide, sem consultar os representantes do povo, vender bens que valem e representam 100 vezes mais o que constituirão de receita para amortização da dívida. Vende áreas estratégicas e deixa à mercê da lógica do lucro garantido, serviços de interesse público. Hipoteca o futuro e não resolve o fundo da questão.
Mas do outro lado, há uma oposição que está amorfa, sem ideias e cansada. Contenta-se com comissões de inquérito de fait-divers. Está tudo garantido, para quê fazer mais?
Há necessidade de se realizarem cortes nos investimentos e, porque não no Norte do país? Os pagamentos das SCUT que ligam localidades bem servidas de vias é mais que justo, mas no Norte, mal servido (Viana e Valença, por exemplo), toca a cobrar. É que lá no Norte estão os “murcões” passivos para aceitarem tudo. E mais virá e será no Norte a sangria. Já é a região mais pobre de Portugal, mas caminha para o “Óscar” da mais pobre da Europa e.. aqui tudo se cala e consente.
É este o efeito do PEC..ado oferecido por este PS “solidário” com os oprimidos e pobres e ainda há quem duvide da necessidade da Regionalização.