Joaquim Jorge
Pedro Santana Lopes (PSL)ontem na SICN comentou o congresso deste fim-de-semana e as eleições internas do dia 26 de Março. Este congresso foi convocado por PSL para analisar o maior partido da oposição de que faz parte e a sua vida interna.
Procurou passar a ideia que é preciso melhorar a imagem do PPD/PSD , como tanto gosta de dizer, que se deve fazer as coisas melhores . Voltou a salientar que a melhor hipótese seria Marcelo Rebelo de Sousa , salientando que Portugal precisa de qualidade , dos melhores e de pessoas credíveis.
Este congresso neste fim-de-semana voltará o país para o maior partido da oposição . Assim ele seja capaz de encontrar um caminho alternativo e galvanizar as pessoas ,no acreditar e no ser possível. Numa democracia é fundamental uma boa oposição , dessa forma, a governação será melhor. Veja-se a sondagem de hoje em que José Sócrates está de novo no limiar de uma maioria absoluta. Porquê ? Porque os portugueses não vislumbram alternativa e José Sócrates é uma mal menor.
PSL mostrou-se claro, solto , interventivo e a propósito. Falou e muito bem de clarificação e que Portugal precisa de causas e deixou a porta aberta para mais uma candidatura - o prazo só termina a 19 de Março. A política precisa de clarificação , os partidos estão desacreditados . A convocação desta congresso tem algo de importante na pretensão de devolver o partido às bases e aos seus militantes. Vamos ver o que se passa, PSL mais uma vez com o seu instinto procura ajudar e contribuir para a definição do PSD e que surja algo que os portugueses acreditem para além de José Sócrates. O caminho é este ,fazer ver aos portugueses que é possível governar Portugal ,de outro modo, de outra maneira e com outros propósitos , agora falta saber se os portugueses querem ou não.
No final chamou à atenção o quanto foi injustiçado pela sua passagem como Primeiro-Ministro . Este político não descansa enquanto não tirar de lá José Sócrates . No seu subconsciente este duelo à parte com José Sócrates , a sua garra e querer mostram que ainda aí está e que se tem que contar com ele.