Joaquim Jorge
A desconfiança política, isto é, a falta de confiança nos partidos políticos e nos seus actores há muito tempo que se vem a degradar . Os portugueses estão muito insatisfeitos segundo um estudo , mais um, Representação Política - O caso português em perspectiva comparada, organizado por André Freire e José Manuel Leite Viegas, do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE . Esta aversão dos portugueses à forma como se faz hoje política é notória mas o insólito é a tolerância e resignação por este estado de coisas. É necessário a sociedade civil ter maior intervenção e ombrear com o monopólio dos partidos. Os partidos tornaram-se meros instrumentos para se chegar ao poder e estar no poder.
Estamos acostumados a que os políticos mintam , que nos digam uma coisa e façam outra . Muitos governantes e candidatos a governantes não têm grandes custos quando mentem ou quando prometem o que todos sabemos que não podem cumprir. Descrevem uma realidade que nada tem que ver com o que de verdade sucede.Esta tendência é o nosso dia-a-dia acrescida com todas as broncas levam a este desinteresse e desconfiança.
O perigoso é aceitar tudo isto como um facto consumado e, que é ,e será sempre assim. Esta tolerância e complacência dos portugueses com as flagrantes mentiras dos governantes e aspirantes a governantes atingem níveis insólitos . Parece que não nos importamos que sejam mentirosos, hipócritas e trampolineiros!
Parece um jogo, mas viciado, em que sabemos que se está a fazer batota , em que nada fazemos para ser correcto ou parece que não nos importamos com isso.
Mas as pessoas também não prestam muita atenção ao que dizem os políticos e quem presta atenção tem lapsos de memória ou a memória curta.
A desconfiança política, isto é, a falta de confiança nos partidos políticos e nos seus actores há muito tempo que se vem a degradar . Os portugueses estão muito insatisfeitos segundo um estudo , mais um, Representação Política - O caso português em perspectiva comparada, organizado por André Freire e José Manuel Leite Viegas, do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE . Esta aversão dos portugueses à forma como se faz hoje política é notória mas o insólito é a tolerância e resignação por este estado de coisas. É necessário a sociedade civil ter maior intervenção e ombrear com o monopólio dos partidos. Os partidos tornaram-se meros instrumentos para se chegar ao poder e estar no poder.
Estamos acostumados a que os políticos mintam , que nos digam uma coisa e façam outra . Muitos governantes e candidatos a governantes não têm grandes custos quando mentem ou quando prometem o que todos sabemos que não podem cumprir. Descrevem uma realidade que nada tem que ver com o que de verdade sucede.Esta tendência é o nosso dia-a-dia acrescida com todas as broncas levam a este desinteresse e desconfiança.
O perigoso é aceitar tudo isto como um facto consumado e, que é ,e será sempre assim. Esta tolerância e complacência dos portugueses com as flagrantes mentiras dos governantes e aspirantes a governantes atingem níveis insólitos . Parece que não nos importamos que sejam mentirosos, hipócritas e trampolineiros!
Parece um jogo, mas viciado, em que sabemos que se está a fazer batota , em que nada fazemos para ser correcto ou parece que não nos importamos com isso.
Mas as pessoas também não prestam muita atenção ao que dizem os políticos e quem presta atenção tem lapsos de memória ou a memória curta.