Hercília Oliveira
O governo quer muito ter novas obras públicas (preferencialmente faraónicas) por achar que com isso vai dinamizar o emprego, o consumo, e como tal o desenvolvimento do país.
Há escolas que estão com problemas de “habitabilidade” que os alunos dizem sentirem-se mais seguros na rua, que dentro delas. Escolas essas que ainda há pouco tempo tiveram obras de remodelação, dentro daquele programa de renovação e modernidade do parque escolar de que o PM tanto propagandeia, e que no fundo não passam de obras de pura maquilhagem.
E isto, pasme-se, acontece em estabelecimentos de ensino que se situam em cidades principais (como Porto) e não em terras do interior que são sempre mais esquecidas.
Em Belas, há um ano atrás 2 pessoas morreram dentro do seu carro caindo ao rio que com as cheias desse ano galgou a estrada e o muro de protecção ruiu e por isso a tragédia aconteceu. Um ano após tudo continua no mesmo estado de degradação à espera que mais um Verão chegue rápido, e que tudo se resolva por obra e graça do “Espírito Santo” como é habitual neste país desenvolvido.
E isto passa-se em Lisboa, a poucos Km de onde o governo quer a todo o custo construir o novo aeroporto.
Só há uma maneira de alterar estas situações: é fazer destas pequenas obras que tão necessárias são para as populações, um grande acontecimento nacional com bandas de música para festejar, convidar quem sabe algumas entidades internacionais para a festa, e sobretudo colocar placas com o nome dos governantes que ficarão para sempre na história do país…!
Isto, se entretanto as obras não ruírem de novo! Mas, também aí há sempre solução: faz-se uma nova obra e mais uma inauguração.
O governo quer muito ter novas obras públicas (preferencialmente faraónicas) por achar que com isso vai dinamizar o emprego, o consumo, e como tal o desenvolvimento do país.
Há escolas que estão com problemas de “habitabilidade” que os alunos dizem sentirem-se mais seguros na rua, que dentro delas. Escolas essas que ainda há pouco tempo tiveram obras de remodelação, dentro daquele programa de renovação e modernidade do parque escolar de que o PM tanto propagandeia, e que no fundo não passam de obras de pura maquilhagem.
E isto, pasme-se, acontece em estabelecimentos de ensino que se situam em cidades principais (como Porto) e não em terras do interior que são sempre mais esquecidas.
Em Belas, há um ano atrás 2 pessoas morreram dentro do seu carro caindo ao rio que com as cheias desse ano galgou a estrada e o muro de protecção ruiu e por isso a tragédia aconteceu. Um ano após tudo continua no mesmo estado de degradação à espera que mais um Verão chegue rápido, e que tudo se resolva por obra e graça do “Espírito Santo” como é habitual neste país desenvolvido.
E isto passa-se em Lisboa, a poucos Km de onde o governo quer a todo o custo construir o novo aeroporto.
Só há uma maneira de alterar estas situações: é fazer destas pequenas obras que tão necessárias são para as populações, um grande acontecimento nacional com bandas de música para festejar, convidar quem sabe algumas entidades internacionais para a festa, e sobretudo colocar placas com o nome dos governantes que ficarão para sempre na história do país…!
Isto, se entretanto as obras não ruírem de novo! Mas, também aí há sempre solução: faz-se uma nova obra e mais uma inauguração.
