Daniel Braga
Após a divulgação pelo semanário SOL de toda a trama montada pelo governo via utilização de empresas do Estado para controlo da maioria da Comunicação Social neste País, começando por calar vozes incómodas como Manuel Moura Guedes, José Manuel Fernandes e recentemente Mário Crespo, já nada nos espanta pois infelizmente o calibre da classe política em Portugal é de uma pobreza confrangedora formada, na sua maioria e em grande parte do quadrante político nacional, por gente com total ausência da prática da Ética e de Valores que foram apanágio dos grandes vultos da História passada e contemporânea e que nos foram transmitidas ao longo de gerações. Assiste-se hoje a um degradar constante da Política e dos políticos, da Justiça, dos Tribunais e dos seus agentes , da Educação, acompanhado de uma acentuada queda nos preceitos dos Princípios da Ética e dos Valores, com reflexos na nossa vida quotidiana em que cada um de nós se move olhando para o seu próprio umbigo, sem respeito nem consideração pelo próximo. A passos largos vamos queimando etapas no nosso lento caminhar para a agonia em que a fé e a esperança de um Portugal fortalecido se esfumaça como que por uma aparente sina do destino. O Pantanal (2ª Edição) em que se tornou a vida pública portuguesa mais parece um filme pornográfico de quinta categoria, onde todos os protagonistas dão uma prova cabal da pobreza franciscana que reina na classe governante desde os juízes aos políticos, passando pela Educação e pelos agentes desportivos. O lamaçal e a podridão em que se transformou a luta partidária leva a que as pessoas se desinteressem de um modo muito evidente dos meandros da política e do debate em torno das questões essenciais e nacionais pois já não se revêem em quem hoje tem as rédeas do poder nas suas mãos. Este tornou-se no País da falta de transparência, da corrupção ao mais alto nível, dos favores e do medo. Em suma, estamos atolados num verdadeiro e amplo Pantanal do Medo.
Após a divulgação pelo semanário SOL de toda a trama montada pelo governo via utilização de empresas do Estado para controlo da maioria da Comunicação Social neste País, começando por calar vozes incómodas como Manuel Moura Guedes, José Manuel Fernandes e recentemente Mário Crespo, já nada nos espanta pois infelizmente o calibre da classe política em Portugal é de uma pobreza confrangedora formada, na sua maioria e em grande parte do quadrante político nacional, por gente com total ausência da prática da Ética e de Valores que foram apanágio dos grandes vultos da História passada e contemporânea e que nos foram transmitidas ao longo de gerações. Assiste-se hoje a um degradar constante da Política e dos políticos, da Justiça, dos Tribunais e dos seus agentes , da Educação, acompanhado de uma acentuada queda nos preceitos dos Princípios da Ética e dos Valores, com reflexos na nossa vida quotidiana em que cada um de nós se move olhando para o seu próprio umbigo, sem respeito nem consideração pelo próximo. A passos largos vamos queimando etapas no nosso lento caminhar para a agonia em que a fé e a esperança de um Portugal fortalecido se esfumaça como que por uma aparente sina do destino. O Pantanal (2ª Edição) em que se tornou a vida pública portuguesa mais parece um filme pornográfico de quinta categoria, onde todos os protagonistas dão uma prova cabal da pobreza franciscana que reina na classe governante desde os juízes aos políticos, passando pela Educação e pelos agentes desportivos. O lamaçal e a podridão em que se transformou a luta partidária leva a que as pessoas se desinteressem de um modo muito evidente dos meandros da política e do debate em torno das questões essenciais e nacionais pois já não se revêem em quem hoje tem as rédeas do poder nas suas mãos. Este tornou-se no País da falta de transparência, da corrupção ao mais alto nível, dos favores e do medo. Em suma, estamos atolados num verdadeiro e amplo Pantanal do Medo.