Tenho pelo Ministro das Finanças a melhor das impressões , trabalhador , honesto, competente e afável no trato. Sucedeu ao ministro Campos e Cunha no governo anterior , logo após o início da legislatura ( 2005-2009) e parecia uma escolha menor. Todavia mostrou garra, vontade e querer . É talvez a seguir ao Ministro Pedro Silva Pereira ,a pessoa que melhor entende José Sócrates , que se ajusta ao seu feitio e maneira de ser. Está no sítio e local certo .Nota-se que gosta do que faz e tem sentido de Estado ao ter aceite substituir no final do governo anterior o Ministro da Economia Manuel Pinho ( demitiu-se por ter tido um gesto irreflectido na AR), acumulando a pasta das Finanças , com a de Economia
Teixeira dos Santos ao pôr a hipótese de baixar o seu próprio salário tendo em conta a conjectura actual e as grandes dificuldades por que passam os portugueses ,é uma atitude bonita mas não passou de retórica ou palavreado. O lema em política tem que ser « o exemplo do nosso poder tem que ser igualado pelo poder do nosso exemplo». Não chega dizê-lo deve fazê-lo , ele, e todos os ministros deste governo assim como gestores de instituições públicas , etc. O resto é andar a enganar a opinião pública e tapar o Sol com uma peneira.
É necessário respeito por quem menos têm e pode. De outro modo vai haver muitos problemas e contestação em boomerang. Se,depois de quatro anos de aperto do cinto temos que continuar apertar o cinto, não é entendido e perceptível pelos portugueses ,senão for feito por todos em conjunto, ricos e pobres , governantes e governados, gestores e colaboradores , patrões e empregados, etc. Porque até agora, quem pagou a crise e levou com ela em cima, foi quem menos têm e pode e,quem trabalha por conta de outrem. Vamos lá ver se nos entendemos...