02/01/2010

QUANDO A ALMA DESISTE



Vento forte deixando o som do seu ulular
Fazendo eco com o meu pensamento
Que perdido, apenas vai deixar de lutar,
Vai perecendo de saudade a cada momento…

Meu espírito solitário e sofredor de tanto amar
Apenas passará a chamar-se meu tormento
Porque de amores eu partirei sem mais voltar
E não dizeres que os amores são meu invento…

Desisto de sonhos, de amores e de viver,
Levados todos com o vento; só quero morrer
Deixando um pedido solene: esquece que vivi!

Se por mero acaso me recordares algum dia,
Inebriado entre toda a tua louca fantasia,
Deixa que alguém te diga que por ti morri…

Isabel Carmo