Joaquim Jorge
Mais coisa menos coisa o Orçamento de Estado apresentado na próxima terça-feira vai ser aprovado. Se o PSD se abstiver o orçamento passa com os votos do PS mesmo que os outros partidos votem contra . O PP com a sua encenação ,em que Paulo Portas é exímio continua a bater-se : pela redução do PEC ( pagamento especial por conta) , do imposto sobre Rendimentos de Pessoas Colectivas ( IRC) ; apoios ao mundo rural e a necessidade de aumentar as verbas do Proder - plano de desenvolvimento rural ; alargamento das condições de atribuição do subsidio de desemprego aos casais em que ambos os conjugues estão desempregados e têm filhos; alargar às misericórdias a contratualização de cirurgias que estejam em lista de espera em hospitais do estado ; reforço dos efectivos policiais.
O PSD e Ferreira Leite não falam em pormenores mas desde que não se tomem medidas despesitas tem a sua anuência evitando a trajectória de endividamento do país e do défice público e exigindo mais transparência nas contas publicas .
Apesar de alguma vozeria , bluff e deixar a posição final para mais tarde o OE 2010 será aprovado . Atrevo-me a dizer que o OE2010 será aprovado com o voto favorável do PS , abstenção do PSD e PP e votos contra do BE e PCP. Desta maneira o sentido de Estado pedido por Cavaco Silva , permite aprovar o OE sem o apoio explicito mas também não o obstaculariza sendo no futuro um crédito para o que se passar. Só votarão favoravelmente ( PSD e PP) , se vissem cansagradas todas as suas exigências , o que numa negociação é de todo impossivel, tem que haver cedências de parte a parte. Mas vamos ver o que se passa...
Numa democracia adulta e digna é tão importante o Governo , como a oposição. Ao governo cabe a responsabilidade dos problemas do país e à oposição propor alternativas , claras, concretas para a sua resolução.Temos que ter um discurso positivo e não vitimista sobre o passado e sacrificar parte das nossas ideias para tentarmos salvar Portugal.
Mas para além deles ( partidos, oposição , governo) , os cidadãos precisam de despertar para participarem , estarem atentos e exigentes, só assim é que os partidos se sentem na obrigação de desempenhar melhor o seu papel. Seria um erro não haver acordo para viabilizar o OE por uma questão de forma que é consubstanciada pelo hábito dos partidos políticos olharem para o seu umbigo e forçarem o dissenso. Seria uma irresponsabilidade num assunto de tão grande importância e os cidadãos não comprenderiam tal.
Mais coisa menos coisa o Orçamento de Estado apresentado na próxima terça-feira vai ser aprovado. Se o PSD se abstiver o orçamento passa com os votos do PS mesmo que os outros partidos votem contra . O PP com a sua encenação ,em que Paulo Portas é exímio continua a bater-se : pela redução do PEC ( pagamento especial por conta) , do imposto sobre Rendimentos de Pessoas Colectivas ( IRC) ; apoios ao mundo rural e a necessidade de aumentar as verbas do Proder - plano de desenvolvimento rural ; alargamento das condições de atribuição do subsidio de desemprego aos casais em que ambos os conjugues estão desempregados e têm filhos; alargar às misericórdias a contratualização de cirurgias que estejam em lista de espera em hospitais do estado ; reforço dos efectivos policiais.
O PSD e Ferreira Leite não falam em pormenores mas desde que não se tomem medidas despesitas tem a sua anuência evitando a trajectória de endividamento do país e do défice público e exigindo mais transparência nas contas publicas .
Apesar de alguma vozeria , bluff e deixar a posição final para mais tarde o OE 2010 será aprovado . Atrevo-me a dizer que o OE2010 será aprovado com o voto favorável do PS , abstenção do PSD e PP e votos contra do BE e PCP. Desta maneira o sentido de Estado pedido por Cavaco Silva , permite aprovar o OE sem o apoio explicito mas também não o obstaculariza sendo no futuro um crédito para o que se passar. Só votarão favoravelmente ( PSD e PP) , se vissem cansagradas todas as suas exigências , o que numa negociação é de todo impossivel, tem que haver cedências de parte a parte. Mas vamos ver o que se passa...
Numa democracia adulta e digna é tão importante o Governo , como a oposição. Ao governo cabe a responsabilidade dos problemas do país e à oposição propor alternativas , claras, concretas para a sua resolução.Temos que ter um discurso positivo e não vitimista sobre o passado e sacrificar parte das nossas ideias para tentarmos salvar Portugal.
Mas para além deles ( partidos, oposição , governo) , os cidadãos precisam de despertar para participarem , estarem atentos e exigentes, só assim é que os partidos se sentem na obrigação de desempenhar melhor o seu papel. Seria um erro não haver acordo para viabilizar o OE por uma questão de forma que é consubstanciada pelo hábito dos partidos políticos olharem para o seu umbigo e forçarem o dissenso. Seria uma irresponsabilidade num assunto de tão grande importância e os cidadãos não comprenderiam tal.