08/12/2009

Antes que seja tarde demais...


Falar sobre alterações climáticas é preocupação de todos nós.No entanto, quando o tema são as soluções a ser dadas ao problema, aparecem as polémicas e, nada fica minimamente resolvido.Adiar o investimento para controlar os riscos significa agir tarde demais.
Nicholas Stern, ex-economista do Banco mundial, compara o custo da mudança climática ao da Segunda Guerra Mundial e concluiu que era "urgente agir imediatamente tendo em vista a gravidade dos riscos globais".
Igualmente, o estatístico dinamarquês Bjorn Lomborg escreveu :" Não é preciso gastar grandes somas de dinheiro para termos uma redução mínima do aumento das temperaturas do planeta, pois seria um desperdício de recursos.
Combater a mudança climática significa(...) ajudar as populações futuras dos países em desenvolvimento, mas se gastarmos a mesma quantidade de dinheiro directamente nesses países, ajudaremos seus habitantes actuais assim como seus descendentes". Posições tão diferentes causam perplexidade.
As informações disponíveis hoje não são suficientes para decidir o nível máximo de concentração de gases de efeito de estufa a ser tolerado para evitar um agravamento global.Os interesses são tantos e, supondo que as mudanças climáticas levarão a uma série de conflitos, cada vez mais frequentes(já se vêem hoje ,tragédias em todo o planeta), concluo que -A hora de agir é agora-A luta contra o aquecimento global vale para os países em desenvolvimento se contribuir para o abastecimento de energia, água, alimentos, e economia de verbas.
Sou uma habitante deste mundo, demasiado preocupada, pois as notícias que chegam de Copenhaga, não são de esperança...Ouço vozes: "A energia nuclear pode ser uma boa alternativa.Os riscos são mínimos e a oposição dos
ecologistas não tem razão de ser...Sempre fui verde.A natureza é para mim um paraíso, mas se a destruirmos, ela
nos destruirá primeiro... Onde devemos ficar?Ao fim e ao cabo a redução no consumo depende basicamente dos hábitos do cidadão."Os poderosos e importantes do mundo têm de se lembrar dos outros... OS OUTROS, MAIS DESTE MUNDO merecem ser iguais, como seres humanos.

Até amanhã! Até sempre!

Júlia Príncipe