Agradecimentos

Caro JJ este mail destina-se única e exclusivamente a agradecer-lhe a bondade de me ter lido durante algum tempo no seu blogue. Por razões de profundo abatimento moral em que no dia de hoje me encontro,o que não foi fácil, vejo-me na contingência de ter de abandonar não estes nossas conversas (enquanto o Estado Pilhador,me permitir pagar a Internet,mas de abandonar a minha maneira por vezes critica e mordaz de intervir nos assuntos que a todos nós afligem. Hoje estou triste. Fui conhecedor profundo do malogrado Francisco Sá Carneiro, acompanhei-o durante muito tempo e até á sua última morada,como membro do Grupo Especial de Segurança Altas Entidades,na Presidência do Conselho de Ministros. Tenho saudades e estou triste, porque ao assistir hoje ao debate parlamentar sobre o tal Orçamento Rectificativo (ou outra coisa qualquer) comprovei mais uma vez a minha ideia de que o Professor Teixeira dos Santos,assim como este Governo andam a enganar os portugueses e receio,não por mim,mas por filhos e netos,do que para ai vem nos próximos 2 anos,nada de bom para Portugal e os portugueses.E tenho estado a pensar: Deus queira que o partido de onde milito desde 1980, CDS não se abstenha na votação final e enfrente com coragem o NÃO. Tenho amigo JJ um currículo patrimonial de experiências vividas,nomeadamente num departamento que já não existe,mas que após o 25 de Abril de 74, se convencionou chamar-se Departamento de Pesquisa de Notícias-Informações, no âmbito do actual SEF. Competia-me saber quem era quem, o que fazia,que jornais lia,a que horas ia tomar o pequeno almoço e onde e com quem,etc...no terreno. Tinha um code name, não entrava nas instalações,tudo feito no exterior. Com chuva,com Sol,com perigo ou sem ele,fazia-o,pois era o meu dever. Com tanto para dar,e sem nada para fazer,para além de ser permanentemente roubado pelo Estado,quase que tenho vontade de dar à estampa,algumas histórias que eu cá sei,devidamente documentadas e acabar de vez com a hipocrisia de alguns. Bem amigo JJ. Não o vou incomodar mais.

Um abraço Sincero deste amigo,

Manuel de Oliveira Neves
( Oliveira Neves)